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João das Neves da Fontoura foi ministro das relações exteriores do governo de Getúlio Vargas entre 1951 e 1953. Já ex-ministro, em entrevista ao Jornal O Globo, denunciou “mesmo sem provas contundentes (baseando-se apenas num vago discurso de Perón restrito a oficiais) [...] o ‘plano secreto’ dos três presidentes (Getúlio, Perón e Carlos Ibañez, do Chile), ainda que admitindo que se tratava muito mais de um iniciativa de Perón do que de Vargas. NAPOLITANO, Marcos. “Crises políticas e o ‘golpismo atávico’ na história recente do Brasil (1954-2016)”. In. MACHADO, André R de A.; TOLEDO, Maria Rita de A. Golpes na História e na Escola. O Brasil e a América Latina nos séculos XX e XXI. São Paulo: Cortez, 2017, p. 59.A denúncia sem provas apresentada pelo ex-ministro de Vargas envolvendo os três presidentes se referia à existência da/do
Sem contar com o apoio militar que tivera em novembro de 1823, Pedro I respondeu à crise com a abdicação ao trono brasileiro. [...]
NEVES, Lúcia Bastos Pereira das. “A vida política”. In SCHWARCZ, Lilia M. (org.) História do Brasil Nação: 1808-2010. Vol. 1, Crise colonial e independência, 1808-1830. Alberto da Costa e Silva (coord). Rio de Janeiro: Objetiva, 2011, p. 111.
Entre os fatores responsáveis pela abdicação de D. Pedro I, Lúcia Bastos P. Neves indica a “opinião pública”, que participava da vida política através da
[...] Conforme desenvolveram Ângela de Castro Gomes e Martha Abreu em dossiê sobre política e cultura na Primeira República brasileira: “[...] a realização de eleições cumpria um papel-chave no sistema político de então. De um lado, porque eram fundamentais para uma relativa, mas estratégica, circulação de elites, introduzindo na cena política um mínimo de competição e renovação. De outro, porque eram responsáveis por uma incipiente, porém pedagógica, mobilização dos eleitores, o que ocorria de formas muito diversas, fundamentando um aprendizado político constante pela realização sistemática dos pleitos”. MATTOS, Hebe. “A vida política”. In SCHWARCZ, Lilia M. (org.) História do Brasil Nação: 1808-2010. Vol. 3, A abertura para o mundo, 1889-1930, coord. Lilia Moritz Schwarcz. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012, p. 113.No cenário descrito, o “discurso da virtude cívica e da cidadania foi incorporado e utilizado para dar sentido às disputas políticas pelas elites locais”, sendo um dos elementos centrais desse cenário:
O projeto de Reforma Agrária, de 1963, “elaborado por Bocaiúva Cunha, líder do PTB na Câmara dos Deputados, partia do princípio constitucional que determinava o uso da terra conforme o ‘interesse social’ para propor a redistribuição de todas as propriedades consideradas improdutivas. O projeto estava [...] atrelado aos interesses dos trabalhadores rurais, uma vez que propunha o reforço da economia agrária em torno da pequena propriedade como forma de promover a diversificação da produção e garantir o desenvolvimento de empresas agrícolas. [...]” NAPOLITANO, Marcos. “Crises políticas e o ‘golpismo atávico’ na história recente do Brasil (1954-2016)”. In: MACHADO, André R de A.; TOLEDO, Maria Rita de A. Golpes na História e na Escola. O Brasil e a América Latina nos séculos XX e XXI. São Paulo: Cortez, 2017, p. 65-66.Composição partidária da Câmara dos Deputados (1962-1966)
MOTTA, Rodrigo Patto Sá. Introdução à História dos Partidos Políticos Brasileiros. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999, p. 105.A proposta de Reforma Agrária apresentada por Bocaiúva Cunha foi derrotada antes mesmo de ir à votação, por uma comissão parlamentar que vetava qualquer possibilidade de modificação do texto constitucional. Confrontando-se o texto à tabela, é possível afirmar que o projeto foi derrotado no Congresso porque
As religiões protestantes, apesar de terem surgido numa época mais recente, não tardaram a penetrar na África através das missões que seguiam o processo de ocupação e colonização. [...] o crescimento dos números de fiéis é relativamente maior após as independências. [...] Alguns fatores – como a compra de emissoras de rádio e televisão, o envio de missionários e as facilidades de trânsito – contribuíram para esse crescimento, mas ainda não se verifica nenhum país com maioria protestante. LOPES, Ana Mónica; ARNAUT, Luiz. História da África, uma introdução. Belo Horizonte: Crisálida, 2005, p. 28.Tendo em vista os elementos arrolados para explicar essa pequena inserção do protestantismo na África, de acordo com os autores, é correto afirmar que
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