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A concepção construtivista de aprendizagem escolar e do ensino entende o desenvolvimento como um processo mediado, modulado pela cultura em suas múltiplas manifestações e cenários. São as diversas práticas educacionais que os diferentes grupos sociais oferecem a seus membros que permitem a apropriação ativa da cultura por parte dos indivíduos e, sua progressiva inserção social. Nessa concepção, a educação adquire o caráter de fator de:
As práticas discriminatórias, bem como as desigualdades socioeconômicas têm repercussões diretas no fazer pedagógico e no rendimento escolar. Diante dessa constatação, a Secretaria da Educação do Estado, atenta às demandas sociais contemporâneas, que têm suporte na concepção de igualdade, na multidisciplinaridade e na diversidade étnico-racial, tem como prioridade tornar a Bahia uma referência na implementação de políticas públicas educacionais para a inclusão do ensino de história e cultura das populações negras na educação escolar. Essa implementação exige revisão das metas orçamentárias, criação de uma gestão pública democrática e inclusiva com maior investimento na:
Na escola, pode-se dizer que a interação professor-aluno é imprescindível para que ocorra o sucesso no processo ensino aprendizagem. Por essa razão, justifica-se a existência de tantos trabalhos e pesquisas na área da educação dentro dessa temática, os quais procuram destacar como requisitos básicos para qualquer prática educativa eficiente, a:
O princípio da acessibilidade está presente na concepção que orienta a construção da escola inclusiva, indicando a sua dimensão transversal que contrapõe a existência de sistemas paralelos de ensino especial e ensino regular e passa a planejar as escolas com ambientes acessíveis e sem discriminação, que garantam os direitos de cidadania e atenção à diversidade humana. O desafio da acessibilidade está colocado para a educação, seus pressupostos não estão restritos ao trabalho de determinados profissionais, mas estão direcionados para toda a escola e sociedade. Marque a alternativa que NÃO corresponde às transformações que a sua efetivação requer:
A escola historicamente se caracterizou pela visão da educação que delimita a escolarização como privilégio de um grupo, uma exclusão que foi legitimada nas políticas e práticas educacionais reprodutoras da ordem social. A partir do processo de democratização da escola, evidencia-se o paradoxo inclusão/exclusão uma vez que os sistemas de ensino universalizam o acesso, mas continuam excluindo indivíduos e grupos considerados fora dos padrões homogeneizadores da escola. Assim, a exclusão tem apresentado características comuns, que pressupõem a seleção e naturalizam o fracasso escolar, sob formas distintas, nos processos de:
Visca (1987) que exerceu e exerce uma influência fundamental na Psicopedagogia no Brasil, baseia a Psicopedagogia numa “epistemologia convergente”, termo que denomina sua conceituação de aprendizagem e suas dificuldades, em função da integração por assimilação recíproca, das contribuições das escolas:
A proposta da Psicopedagogia, numa ação preventiva, é adotar uma postura crítica frente ao fracasso escolar, numa concepção mais totalizante, visando a propor novas alternativas de ação voltada para a melhoria da prática pedagógica nas escolas. O atendimento psicopedagógico pode, em determinados casos, recorrer a propostas corporais, artísticas etc, sempre comprometido com o trabalho escolar. Assinale a alternativa que NÃO corresponde à atividade do Psicopedagogo.
Dada a diversidade do alunado e das realidades escolares, não temos ainda conhecimentos e experiências de escolas inclusivas acumuladas que permitam afirmar que as classes comuns da maioria das escolas brasileiras – com número grande de alunos, professores sem formação adequada, entre outros aspectos – são a melhor opção para a aprendizagem e o desenvolvimento destes alunos. Nesse sentido, segundo Ainscow (2004) apud Glat (2009) a inclusão escolar pressupõe três elementos básicos:
A aprendizagem escolar é vista como um processo ativo, essencialmente individual e interno. Individual, porque entende que os alunos devem realizar seu próprio processo de construção de significados e de atribuição de sentido sobre os conteúdos escolares, sem que ninguém possa substituí-los nessa tarefa; e interno, porque a aprendizagem não é entendida como o resultado da leitura pura e simples da experiência, mas sim como fruto de um complexo e intrincado processo. Tal afirmação corresponde, no campo da Psicologia da Educação, às teorias:
Segundo Saltini (2002) apud Porto (2009), a criança deseja e necessita ser amada, aceita, acolhida e ouvida para que possa despertar para a vida da curiosidade e do aprendizado. A presença do adulto dá a criança segurança física e emocional que a leva a explorar mais o ambiente e aprendendo consequentemente. Na interação entre professor e aluno, estabelecida na escola, exercem influência decisiva a:
Crianças e adolescentes carregam em si potenciais construtivos, destrutivos, reparadores e criativos, de vida e de morte que podem ser estimulados e reprimidos pela cultura, através da qualidade das relações afetivas e dos valores e normas estabelecidas pela sociedade. Isto significa dizer que são vulneráveis e receptivos aos estímulos internos e externos que participam na formação de sua identidade, pois estão em pleno desenvolvimento:
O objetivo do trabalho de Orientação Sexual é contribuir para que os alunos do Ensino Fundamental possam desenvolver e exercer sua sexualidade com prazer e responsabilidade. Esse tema vincula-se ao exercício da cidadania na medida em que, de um lado, se propõe a trabalhar o respeito por si e pelo outro, e, por outro lado, busca garantir direitos básicos a todos, como a saúde, a informação e o conhecimento. Assinale a alternativa que NÃO corresponde às Orientações Sexuais, de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais.
A Psicopedagogia considera o ser humano como uma unidade de complexidades, ou seja, como um ser pluridimensional. Na medida em que determina o ser cognoscente, é constituinte no processo de construção do conhecimento, de formas e intensidades diferentes. Essas dimensões são de ordem:
A educação designa o conjunto de práticas sociais mediante as quais um grupo assegura que os seus membros adquirem a experiência do mesmo, historicamente acumulada e culturalmente organizada. Os instrumentos cognitivos de natureza simbólica e seus usos – processos psicológicos superiores – formam parte dessa experiência que é:
Na Psicopedagogia, a hora do jogo é utilizada para compreender alguns processos que podem ter levado à gestação de uma patologia no aprender. A hora do jogo permite observar a dinâmica da aprendizagem. Conforme Sara Paín apud Fernández (1991), o jogar e o aprender apresentam em seu processo três momentos análogos, que são respectivamente:
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