(1,0)
O esporte, enquanto manifestação histórico-cultural moderna, só pode ser pensado e analisado como um elemento constitutivo da sociedade capitalista. Essa afirmação corrobora a ideia de ruptura entre o esporte e as práticas corporais das sociedades pré- capitalistas. Segundo Bracht (in Assis de Oliveira, 2001), diferente de hoje, nas sociedades tradicionais as práticas corporais estavam necessariamente associadas a instituições de caráter:
Daólio (2004) observa que o conceito de “ser cultural” vem ganhando notoriedade no seio da Educação Física brasileira, apoiado pelo conceito de cultura da antropologia social de Clifford Geertz. Com base nesse referencial teórico, é possível dimensionar a Educação Física como uma área que trata do seguinte aspecto:
Segundo Soler (2006), o jogo possui importância fundamental na formação e desenvolvimento do ser humano. O autor cita pesquisas de Friedmann (1996) para afimar que diversos enfoques da sociedade são projetados na prática do jogo. Esses enfoques são:
Em suas reflexões sobre o ensino da Educação Física, Hildebrant-Stramann (2003) afirma a necessidade de mudanças radicais em nosso pensamento a fim de que essas mudanças sejam efetivadas na ação educativa dos esportes na escola. Para o autor, são três as exigências:
Ao apresentar algumas situações de ensino com vistas à transformação didático-pedagógica do esporte, Kunz (2001) de?ne certas estratégias didáticas do professor e sugere os seguintes exemplos de aulas, relativos ao ensino do salto e da corrida veloz coletiva, respectivamente:1- Somar os saltos de uma equipe para viabilizar a quebra do recorde mundial do salto em distância.2- Desenvolver o revezamento de corrida de resistência.Tais exemplos referem-se à estratégia de “transcendência de limites”:
Recuperar senha