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A dengue é um agravo de notificação compulsória segundo a (Portaria GM/MS nº 5 de 21 de fevereiro de 2006) e, portanto, todos os casos suspeitos devem ser obrigatoriamente, notificados à Vigilância Epidemiológica do município. De acordo com Brasil (2009), a dengue é uma doença viral aguda e de rápida disseminação. A notificação oportuna dos casos é medida essencial para que a vigilância seja capaz de acompanhar o padrão de transmissão da doença na área e a curva endêmica. Leia as assertivas abaixo e marque a alternativa CORRETA que identifica qual das atividades durante o período epidêmico e não epidêmico é de responsabilidade do estado e do município.
De acordo com Brasil (2009), a vigilância epidemiológica tem como propósito fornecer orientação técnica permanente para os profissionais de saúde, que têm a responsabilidade de decidir sobre a execução de ações de controle de doenças e agravos, tornando disponíveis, para esse fim, informações atualizadas sobre a ocorrência dessas doenças e agravos, bem como dos fatores que a condicionam, numa área geográfica ou população definida. Subsidiariamente, a vigilância epidemiológica constitui-se em importante instrumento para o planejamento, a organização e a operacionalização dos serviços de saúde, como também para a normatização de atividades técnicas correlatas. A partir do exposto julgue os itens abaixo indicando quais são as funções da vigilância epidemiológica: I. Coleta de dados; II. Processamento de dados coletados; III. Análise e interpretação dos dados processados; IV. Recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas; V. Promoção das ações de prevenção e controle indicadas; VI. Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas; VII. Divulgação de informações pertinentes;
O sistema de notificação deve estar permanentemente voltado para a sensibilização dos profissionais e das comunidades, visando melhorar a quantidade e a qualidade dos dados coletados, mediante o fortalecimento e a ampliação da rede. Todas as unidades de saúde (públicas, privadas e filantrópicas) devem fazer parte do sistema, como, também, todos os profissionais de saúde e mesmo a população em geral. Não obstante, essa cobertura universal idealizada não prescinde do uso inteligente da informação, que pode basear-se em dados muito restritos, para a tomada de decisões oportunas e eficazes. Levando em foco os aspectos que devem ser considerados na notificação. Marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. ( ) Notificar a simples suspeita da doença ou evento. Não se deve aguardar a confirmação do caso para se efetuar a notificação, pois isso pode significar perda da oportunidade de intervir eficazmente. ( ) Os resultados laboratoriais vinculados à rotina da vigilância epidemiológica não complementam o diagnóstico de confirmação de casos e, muitas vezes, descartado da fonte de conhecimento de casos ou de eventos que foram notificados. ( ) O caráter não compulsório da notificação implica responsabilidades formais para todo cidadão e uma não obrigação ao exercício da medicina, bem como de outras profissões na área de saúde. Mesmo assim, sabe-se que a notificação nem sempre é realizada, o que ocorre por desconhecimento de sua importância e, também, por descrédito nas ações que dela devem resultar. ( ) A notificação tem de ser sigilosa, só podendo ser divulgada fora do âmbito médico-sanitário em caso de risco para a comunidade, respeitando-se o direito de anonimato dos cidadãos. ( ) O envio dos instrumentos de coleta de notificação deve ser feito mesmo na ausência de casos, configurando-se o que se denomina notificação negativa, que funciona como um indicador de eficiência do sistema de informações.
Os surtos de doença transmitida por alimento (DTA) possuem algumas características que demandam procedimentos especiais. Muitas vezes é difícil estabelecer a etiologia da doença, pois, em geral, estes surtos são produzidos por vários agentes etiológicos e se expressam por variadas manifestações clínicas. Por essa razão, diferentemente das outras doenças também importantes para o Sistema de Vigilância Epidemiológica, não há definições de casos preestabelecidas. A notificação de casos só se torna obrigatória quando se suspeita de ocorrência de surto. A partir do exposto as seguintes orientações devem ser feitas no momento da notificação, marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. ( ) evitar que os alimentos suspeitos continuem a ser consumidos ou vendidos. ( ) guardar, sob refrigeração, todas as sobras de alimentos, na forma em que se encontram acondicionados, até a chegada do grupo encarregado da investigação. ( ) preservar as embalagens e respectivos acondicionamentos, quando a suspeita estiver relacionada a produtos industrializados. ( ) orientar os doentes a não se automedicar e, sim, procurarem o serviço de saúde. ( ) Dispersar a população, eliminar os alimentos suspeitos do surto e orientar o grupo encarregado da investigação.
A expressão vigilância epidemiológica passou a ser aplicada ao controle das doenças transmissíveis na década de 1950, para designar uma série de atividades subsequentes à etapa de ataque da Campanha de Erradicação da Malária, vindo a designar uma de suas fases constitutivas. Tratava-se, portanto, da vigilância de pessoas, com base em medidas de isolamento ou de quarentena, aplicadas individualmente e não de forma coletiva. Originalmente, essa expressão significava “a observação sistemática e ativa de casos suspeitos ou confirmados de doenças transmissíveis e de seus contatos”. A partir do exposto leia as assertivas e marque a resposta correta que identifica segundo o Ministério da Saúde o conceito de vigilância epidemiológica.
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