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TarefaMorder o fruto amargo e não cuspirMas avisar aos outros quanto é amargoCumprir o trato injusto e não falharMas avisar aos outros quanto é injustoSofrer o esquema falso e não cederMas avisar aos outros quanto é falsoDizer também que são coisas mutáveis...E quando em muitos a não pulsar— do amargo e injusto e falso por mudar —então confiar à gente exausta o planode um mundo novo e muito mais humano.CAMPOS, G. Tarefa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.Na organização do poema, os empregos da conjunção “mas” articulam, para além de sua função sintática,
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