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Theodor Adorno, musicólogo e filósofo, criticou o estatuto da música, rebaixado ao estado de ornamento da vida cotidiana. A esse status chamou de “felicidade fraudulenta da arte afirmativa”, isto é, arte integrada ao sistema e não crítica do sistema. Com Max Horkheimer, Adorno criou, nos anos 40, um conceito crítico à uniformização dos bens culturais para satisfazer às demandas que, segundo os filósofos, resultam na dominação de uma sociedade alienada. Esse conceito deu origem ao que denominaram
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