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Leia o texto a seguir.
Antiguidades
Cora Coralina
[...]
Criança, no meu tempo de criança,
Não valia mesmo nada.
A gente grande da casa
usava e abusava
de pretensos direitos
de educação.
Por dá-cá-aquela-palha,
ralhos e beliscão.
Palmatória e chineladas
não faltavam.
Quando não,
sentada no canto de castigo
fazendo trancinhas, amarrando abrolhos.
“Tomando propósito”.
Expressão muito corrente e pedagógica.
Aquela gente antiga,
passadiça, era assim:
severa, ralhadeira. [...]
CORALINA, Cora. Antiguidades. In: CORALINA, Cora. Poemas dos becos de Goiás e histórias mais. Rio de Janeiro: Global Editora, 1985. p. 54-55.
No fragmento do poema Antiguidades, a escritora goiana Cora Coralina narrou as formas de educar em casa expressando
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