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Durante o período dos governos militares (1964-1980) a inflação sofreu uma escalada vertiginosa. A partir do governo Sarney até o atual de FHC muitos planos econômicos foram propostos visando conter a inflação a retomar o desenvolvimento.
Sobre os planos e suas características relacione as colunas a seguir:
1. Plano Cruzado
2. Plano Verão
3. Plano Collor
4. Plano Bresser
5. Plano Cruzado II
6. Plano Real
( ) retomada da negociação com FMI e suspensão da moratória; congelamento dos preços por apenas dois meses;
( ) liberação do congelamento de vários produtos e disparo do gatilho salarial, compensador da inflação;
( ) corte de três (3) zeros do cruzado velho produziu o cruzado novo. Houve também congelamento de preços;
( ) bloqueio das cadernetas de poupança e de contas correntes no valor de aproximadamente 85 bilhões de dólares;
( ) controle de preços, desindexação da economia e reestruturação do câmbio;
( ) congelamento de preços, explosão de consumo, desestímulo à poupança e declaração da moratória.
A seqüência correta é:
O Plano Cruzado foi um plano econômico lançado em 28 de fevereiro de 1986, durante o governo de José Sarney. Tinha como principal objetivo a redução e controle da inflação, que na época era muito elevada.
Principais medidas econômicas do Plano Cruzado
- Criação de uma nova moeda, o Cruzado (Cz$), em substituição ao cruzeiro. Cada Cruzado tinha o valor de 1.000 Cruzeiros.
- Congelamento dos preços de produtos e salários por um ano
Efeitos na economia
- Nos primeiros meses houve o controle inflacionário com o congelamento de preços;
- Após alguns meses, começou a faltar mercadorias nos supermercados. Como não podiam reajustar os preços, muitos empresários e fazendeiros resolveram não colocar seus produtos a venda. O resultado foi o desabastecimento no país.
- No final de 1986, o Plano Cruzado deixou de funcionar e a inflação voltou a crescer.
O Plano real tornou-se a moeda brasileira no dia 1º de julho de 1994. Mas começou a ser arquitetado em 1993.
O Plano Real entrou para a história como o episódio que acabou com a inflação e inaugurou um novo ciclo de desenvolvimento econômico. Mas para chegar até o real foram feitas outras tentativas de acabar com a escalada dos preços. A primeira delas aconteceu em 1986, durante o governo de José Sarney. Era o Plano Cruzado, que congelaria os preços por alguns meses, até se tornar insustentável. Depois dele, vieram Bresser, Verão e o Plano Collor, com seu traumático confisco das poupanças. Todos tiveram um resultado positivo nos primeiros meses de vigência, mas nenhum foi bem-sucedido no longo prazo.
O Plano Collor I teve reflexos nos meses de março, abril e maio de 1990.
Inicialmente, o pacote econômico bloqueou todos os ativos financeiros que ultrapassavam a quantia de NCz$ 50 mil e os transferiu ao Banco Central (BC) na data do aniversário seguinte. Desse modo, conforme as contas “aniversariavam”, ou seja, recebiam a remuneração correspondente a atualização monetária e juros remuneratórios, a correção monetária pelo IPC incidia sobre os saldos em conta poupança e, em seguida, os valores superiores a NCz$ 50 mil eram transferidos ao BC. Daí em diante, o excedente bloqueado era remunerado pelo BTNF.
1. O que foi o Plano Bresser? A mudança do indexador da poupança em junho de 1987, quando o plano Bresser foi lançado, fez com que milhões de cidadãos deixassem de receber cerca de R$ 2 trilhões referentes à diferença de 8,08% não contabilizada pelos bancos no mês subseqüente.
Após o fracasso do Plano Cruzado, o governo federal, pelas mãos do então ministro da Fazenda Luiz Carlos Bresser Pereira, instituiu por meio do Decreto-Lei 2.335/87, o chamado plano Bresser em mais uma tentativa para conter a inflação acelerada no país. A iniciativa prejudicou os poupadores por conta da mudança no cálculo da correção da caderneta. Por meio da Resolução 1.338, de 15 de junho de 1987, do Conselho Monetário Nacional, as Obrigações do Tesouro Nacional (OTN) foram substituídas pelas Letras do Banco Central (LBC) como critério de atualização monetária do saldo depositado em caderneta de poupança.
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