3. A IMPLANTAÇÃO DO ESTADO NOVO (1937)
Em 1937, teve início a campanha eleitoral para a sucessão do presidente.
Getúlio, todavia, não estava disposto a deixar a presidência. Com dois chefes militares, generais Eurico Gaspar Dutra e Góis Monteiro, arquitetou um golpe de Estado.
Para justificar o golpe, foi divulgado um plano, segundo o qual os comunistas planejavam tomar o poder, assassinar as principais lideranças políticas do país e incendiar as igrejas. O Plano Cohen era na verdade uma farsa: fora forjado por alguns militares integralistas, desejosos da instalação de um regime ditatorial.
Inaugurava-se, assim, o período ditatorial chamado de Estado Novo.
3.1 A centralização político-administrativa
A Constituição, outorgada imediatamente após o golpe, havia sido elaborada por um único jurista, o ministro da Justiça Francisco Campos. Devido à semelhança de boa parte de seus artigos com a Carta fascista da Polônia, foi chamada de Polaca. Nela, o poder político concentrava-se completamente nas mãos do presidente da República.
Para controlar o aparelho do Estado foi criado o Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP). No nível estadual, Vargas impôs os interventores.
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