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Sobre a população negra brasileira, assinale a alternativa incorreta.
Construir pontes que aproximem as realidades de brancos e negros no Brasil é um desafio monumental de engenharia social e econômica. Nas últimas duas décadas, políticas públicas de natureza diversa, adotadas em diferentes níveis de governo, têm sido capazes de impulsionar a construção das bases da igualdade. Indicadores socioeconômicos de toda ordem mostram uma melhoria nas condições de vida da população negra, bem como no acesso a serviços e direitos. Nesse período, homens e mulheres negras viram sua renda, expectativa de vida e acesso à educação – para citar apenas os componentes do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – avançarem de forma mais acelerada do que as da população branca.
Entretanto, ainda não é possível vislumbrar a superação do abismo racial. Os dados disponíveis indicam um caminho: é preciso apostar em políticas de ação afirmativa de forma consistente.
A criação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), em nível federal, a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial e os resultados encorajadores já revelados por algumas ações indicam um rumo positivo nas políticas públicas dos últimos anos. Embora persistam os debates acerca da constitucionalidade das ações afirmativas – especialmente nas cotas para ingresso em universidades e no serviço público –, muitos avaliam que a agenda está consolidada. “O momento é de continuidade e de ampliação”, afirma Tatiana Dias Silva, coordenadora de Igualdade Racial do Ipea, especialista em análises da questão racial.
http://www.ipea.gov.br/igualdaderacial/index.php?option=com_content&view=article&id=711.
O estudo também mostra que em 1992, a diferença de escolaridade entre brancos e negros era significativa (12,2%) e que vem diminuindo muito nos últimos anos e isso se deve à queda na desigualdade do analfabetismo entre negros e brancos. Só em 2008 a diferença passou a ser de 0,7%, mas as mulheres negras continuam com baixa escolaridade em relação aos homens negros e aos brancos, pois elas apresentam grande defasagem escolar e isso revela a desigualdade de gênero.
http://www.cnpq.br/documents/10157/21874c10-66a8-488a-9168-4791b3a77172
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