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“1966 – Em julho o Banespa (Banco do Estado de São Paulo) comprou o controle do Banco do Pará, presidido por Oscar Faciola, por 1,2 bilhão de cruzeiros. Era o começo do desaparecimento dos bancos locais, que surgiram, cresceram e se mantiveram como agentes financeiros do extrativismo, estabelecendo-se ao lado das grandes firmas aviadoras na rua XV de Novembro, a Wall Street ao tucupi.Era a modernização compulsória, com centralização de poder e concentração de renda, aplicada pela dupla Octávio Gouveia de Bulhões-Roberto Campos, acabando com os bancos locais".PINTO, Lúcio Flávio. Álbum da Memória. O Pará do século XX. Belém: Edição do Autor, setembro de 2014, p. 188.Partindo da narrativa de Lúcio Flávio Pinto e outros escritos sobre os reflexos do projeto de desenvolvimento no Pará, responda a alternativa correta:I – A política econômica do regime civil-militar favoreceu o hegemônico capital do centro-sul em detrimento dos banqueiros da Amazônia paraense;II – Da mesma forma que os bancos foram comprados pelo poder financeiro do centro-sul, as indústrias paraenses não conseguiram competir com as mercadorias advindas de São Paulo a pós a abertura da Belém-Brasília;III – 1966 é um ano marcante na vida regional, iniciava a Operação Amazônia, que ampliou a dependência da Amazônia ao Estado nacional em nome do desenvolvimento, com a criação da Sudam, Basa, incentivos fiscais etc.IV – Sendo uma rodovia de mão dupla, trazia e levava mercadoria, a Belém-Brasília também favoreceu o escoamento da produção regional para o centro-sul, a exemplo da tradicional cachaça de Igarapé Miri e Abaetetuba;
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