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De forma geral, a valoração dos recursos ambientais tem sido demonstrada por certa expressão, cujas variáveis relacionadas são:
Valor de Uso: Valor atribuído pelas pessoas pelo uso, propriamente dito, dos recursos e serviços ambientais. É composto pelo valor de uso direto e pelo valor de uso indireto. Corresponde ao valor atribuído pelo indivíduo devido à utilização efetiva e atual de um bem ou serviço ambiental, como, por exemplo, extração, visitação ou alguma outra forma de atividade produtiva ou consumo direto, com relação às florestas; o uso indireto representa o benefício atual do recurso, derivado de funções ecossistêmicas como, por exemplo, a proteção do solo, a estabilidade climática e a proteção dos corpos d’água decorrentes da preservação das florestas.
Valor de Opção: Representa aquilo que as pessoas atribuem no presente para que no futuro os serviços prestados pelo meio ambiente possam ser utilizados. É o valor relacionado a usos futuros que podem gerar alguma forma de benefício ou satisfação aos indivíduos. Por exemplo, o benefício advindo de fármacos desenvolvidos com base em propriedades medicinais ainda não descobertas de plantas existentes nas florestas.
Valor de Existência: Caracteriza-se como um valor de não uso. Esta parcela representa um valor atribuído à existência de atributos do meio ambiente, independentemente do uso presente ou futuro. Representa um valor conferido pelas pessoas a certos recursos ambientais, como florestas e animais em extinção, mesmo que não haja a intenção de usá-los ou apreciá-los na atualidade ou no futuro. A atribuição do valor de existência deriva-se de uma posição moral, cultural, ética ou altruística em relação aos direitos de existência de espécies não humanas ou da preservação de outras riquezas naturais, mesmo que estas não representem uso atual ou futuro para o indivíduo.
É correto afirmar que se trata da expressão: