A palavra idiota tem sua origem no grego antigo idiótes, que significava “homem privado da vida pública, que não vive a política, que não participa das coisas públicas”. Enquanto o homem livre era aquele que participava ativamente da polis, da vida em sociedade, do público, porque vivia a política, o escravizado estava na vida privada, vivia limitado ao mundo privado, era um idiota porque não tinha acesso à vida política.
Nesse sentido, para os gregos, cidadania (o pertencimento à cidade) dizia respeito àquele que vivia a política.
Portanto, o cidadão construía os direitos e os deveres, enquanto o idiota estava à margem desse processo.