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Figura como tendência recorrente aos especialistas em conflitos de classe a percepção de que, nos marcos das sociedades contemporâneas, a dimensão econômica, outrora essencial, constitutiva, e dinamizadora das lutas classistas, vem sendo suplantada por uma outra, a qual, embora nem sempre se manifeste de modo explícito, pode ser claramente percebida. Recentemente, Klaus Eder, em uma importante apreciação sistemática da questão, expressou sua aquiescência a tal imperativo, ecoando uma espécie de consenso acerca de referido tópico. Diz ele: “a classe e a ação coletiva podem ser analisadas através de uma perspectiva reconstrutivista. A conexão entre elas nos forçou a introduzir um nível mediador de análise...” Esse nível é a:
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