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O estoque mínimo ou de segurança é uma quantidade de itens de material que são mantidos a fim de prover a continuidade do abastecimento quando ocorrem situações imprevisíveis. Em condições normais, o estoque de segurança jamais será utilizado. Mas como dimensioná-lo? As linhas de ação em termos de gestão de estoques, logicamente, também se aplicam ao estoque de segurança. Assim, há de se decidir entre: manter altos níveis de estoque de segurança, favorecendo a continuidade de abastecimento em eventuais situações imprevisíveis, mas, ao mesmo tempo, imobilizando capital em estoque (o que não é benéfico à organização); ou minimizar o estoque de segurança, minimizando a imobilização de capital, mas incorrendo em riscos de ruptura de estoque. O dimensionamento do estoque de segurança em órgãos públicos é uma tarefa corriqueira que leva em consideração alguns aspectos, tais como:
I. tempo médio de tramitação do processo de aquisição do material, considerando os ritos necessários à condução da licitação;
II. perecibilidade do material;
III. volume do material;
IV. impacto financeiro na organização;
V. histórico de óbices na entrega do material, como atrasos por parte de fornecedores ou entrega de materiais em desconformidade com as especificações, e flutuação na demanda do material.
Quanto aos itens acima, pode-se afirmar que: