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‘Há resistência de admitir a violência específica contra a mulher’, diz pesquisadoraAs redes sociais fervilharam assim que o tema da redação do Enem foi revelado na tarde de domingo, 25. Os estudantes tiveram que escrever um texto sobre “a persistência da violência contra a mulher no Brasil”, o que causou uma enxurrada de elogios à pertinência do texto, mas também inspirou críticas ao que seria uma “doutrinação”.Para a antropóloga Michele Escoura, assessora da área de Educação para Jovens e Adultos (EJA) da Ação Educativa, a escolha do tema não deixa de ser um ato de militância. “Boa parte das reações contrárias, inclusive dos adolescentes, é de desmerecimento da questão”, diz ela “Ainda existe muita resistência de admitir uma violência específica contra a mulher, uma violência específica de gênero”.Pesquisadora das questões de gênero na USP e Unicamp, Michele pontua que essa não é uma pauta “de esquerda ou de direita”. “A reivindicação dos direitos das mulheres ultrapassa qualquer posicionamento político e econômico.”(Paulo Saldana, trecho do Texto retirado no site: http://educacao.estadao.com.br... ha-resistencia-de-admitir-a-violencia-especifica-contra-a-mulher-diz-pesquisdora/ 26 outubro de 2015)Na oração “Ainda existe muita resistência de admitir uma violência específica contra a mulher, uma violência específica de gênero”, os dois verbos presentes na oração, “existir” e “admitir”, são classificados, respectivamente, como:
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