(1,0) 1 -
Analise os seguintes gráficos:
Sobre Finanças Públicas e considerando as informações acima apresentadas, analise as seguintes assertivas:
I. A partir da grave crise de 1929, o keynesianismo dominou como teoria econômica e política de governo, propagando a concepção do Estado do Bem-Estar Social e indutor do crescimento, disseminando-se não apenas no Brasil, mas em vários países da Ásia, Europa e América do Norte.
II. Tais países enfrentam hoje elevado endividamento público, sendo de aproximadamente 78,28% do PIB no Brasil, 89% no Reino Unido, 108,25% nos Estados Unidos, 183,44% na Grécia e de 250,35% no Japão.
III. O endividamento público tem origem nos déficits de governo, em virtude de uma dinâmica de crescimento dos gastos. Ao serem financiados por meio de títulos públicos, retiram do mercado o capital que financiaria empresas (que promovem a atividade produtiva e a inovação). Dessa forma, o custo do capital se torna dispendioso (reforçado por práticas de capitalismo de compadrio – ou Crony Capitalism – decorrente do agigantamento estatal), incapacitando-as na produtividade e competitividade, bem como endividando-as. O Estado, por sua vez, acaba se tornando deficiente em serviços públicos devido ao carreamento crescente de recursos do orçamento público para o pagamento de juros e amortização de seu endividamento. O resultado final, então, é desemprego, concentração de renda e desigualdade social para a população.
IV. “No longo prazo estaremos todos mortos” é uma frase atribuída a Keynes como resposta quando confrontado sobre sua teoria. A resposta demonstra não apenas a despreocupação com as gerações futuras, como também não é uma assertiva financeiramente correta, uma vez que a Grécia, e o próprio Rio Grande do Sul, apresentam indicadores sociais e de finanças públicas equilibrados.
Quais estão corretas?