A introdução do computador, como recurso didático, começou por causar mudança no processo de produção escolar, pois, atualmente os alunos já manifestam capacidade de pesquisa como complemento do livro didático, digitação e apresentação de comunicação com os professores, além do fato do professor ter a oportunidade de propor segundo Behrens (2007, p.150), atividades com aulas expositivas para motivar o estudo, abrir um tema, descrever experiências, ou para colaborar numa síntese do estudo feito sobre o um assunto proposto, ou se processa de forma dialogada com o grupo, com perguntas instigadoras, provocando a curiosidade e reflexão. Embora exista atualmente esta possibilidade de inserção do computador no ensino, a sua introdução foi um desafio para pesquisadores preocupados com a propagação dessas maquinas na sociedade.
Na década de 50, com os estudos de Skinner[1], já se tratava da instrução auxiliada por máquinas onde o aluno é colocado diante de um painel onde aparece uma questão relativa a algo que ele já conhece e, ao mesmo tempo, uma nova informação concernente ao mesmo tema é mostrada. O aluno deve responder à questão apresentada e, se acertar, a máquina passará automaticamente para a questão seguinte, que será referente à informação dada imediatamente antes. Se não acertar, não poderá prosseguir, devendo retornar a um ponto anterior.As máquinas citadas intitulavam-se “máquinas de ensinar” onde eram artefatos automáticos que davam a matéria de acordo com o ritmo do aluno, interrogando-o para encontrar falhas na compreensão e fornecendo feedback ou mesmo um retorno imediato. Segundo Skinner a boa instrução exige duas coisas: os alunos devem ser informados no mesmo instante se é certo ou errado o que fazem e, quando certos, devem ser orientados para o passo seguinte. Defendia ainda que seria fácil de implantá-la nas escolas devido ao seu baixo custo que foi comparado ao de uma vitrola.
Neste sentido a instrução auxiliada por computador, compreendida nas “máquinas de ensinar” de Skinner, foi sendo modificada, ressalta-se que todos os estudos ainda eram efetuados em universidades, laboratórios e as escolas trabalhavam exclusivamente com o ensino tradicional.