Apesar de seu nome, o guará não é lobo e há muitas diferenças entre essas duas espécies. Seu grau de parentesco com os canídeos lupinos se estende até a família Canidae. A partir daí, o gênero muda (o lobo é do gênero Canis e o guará é pertence ao Chrysocyon).
De acordo com Kátia Cassaro, bióloga, chefe do setor de mamíferos do Zoológico de São Paulo, seus hábitos são exclusivamente noturnos; eles passam toda a madrugada embaixo de árvores, esperando que as frutas caiam. "Solitários, eles se juntam, no máximo, aos pares. Essa característica é a principal diferença, além da física, dos lobos europeus que vivem em matilhas e são bem mais agressivos", afirma a bióloga.
A sua alimentação é variada: comem desde pequenas cutias, pacas, aves, répteis, até frutas, mel, cana-de-açúcar, peixes, moluscos e insetos. Vivem, em média, 13 anos.
Ainda de acordo com Kátia, eles são selvagens, mas medrosos. O Guará evita lugares mais habitados e raramente ataca carneiros ou cabras dispersos no mato; sua especialidade é capturar galinhas junto às casas mais isoladas. “Muitos exemplares foram mortos quando capturavam galinhas", explica.
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