Processando...

Questões comentadas Polícia Militar-SP de História do Brasil | 18338

#18338
Banca
VUNESP
Matéria
História do Brasil
Concurso
Polícia Militar-SP
Tipo
Múltipla escolha
fácil

(1,0) 1 -  Em relação ao Período Colonial do Brasil, leia as proposições abaixo: I Como Portugal não tinha recursos próprios para implantar um sistema administrativo na sua colônia americana, resolveu transferir o ônus da colonização para particulares, dividindo o território brasileiro em Capitanias Hereditárias. II O Sistema de Governo Geral trouxe maior centralização à administração colonial. O primeiro governador geral do Brasil foi Tomé de Sousa (1549 – 1553). III Entre os motivos que levaram Portugal a querer colonizar o Brasil, podemos citar a decadência do comércio português no Oriente. IV A estrutura da economia açucareira do Brasil neste período era composta por: grandes propriedades, monocultura, mão-de-obra escrava, entre outros. Assinale a alternativa correta:

Comentários da questão

  • - 27/04/2014 às 19:42

    II - Após a ruina de governo das Capitanias Hereditárias, que nao funcionou pela falta de recursos dos donatários, terra ruim em algumas regiões, ataques de índios hostis e ainda a pirataria, Portugal decide impor um novo tipo de governo, que era o Governo-Geral, que centralizava a administração política a fim de inibir o poder quase absoluto dos donatários e impor as ordens do rei.

    Para conseguir isso fez uso da importante capitania de Todos os Santos na BAHIA; lá montou a sede do Governo-Geral do Brasil, Contava com ajuda de três instâncias administrativas:

    Provedor-mor: encarregado das finanças
    Ouvidor-mor: encarregado dos negócios da justiça
    Capitão-mor: encarregado dos assuntos militares

    Logo o primeiro Governador-Gera foi Tomé de Sousa que governou o Brasil de (1549 - 1553), sua principal função no seu governo era combater a pirataria, e os índios hostis, incentivar a construção de novos engenhos e explorar a colônia atrás de riquezas.

  • - 27/04/2014 às 19:38

    I- Como Portugal não tinha recursos próprios para implantar um sistema administrativo em sua colônia americana, resolveu transferir o ônus da colonização para a empresa particular. Dessa forma, D. João III dividiu o Brasil em 14 capitanias, perfazendo 15 lotes, distribuídos a 12 donatários.

    O donatário passaria a ser a autoridade máxima dentro de sua Capitania, tendo a responsabilidade de desenvolvê-la com seus recursos, e, com a sua morte, a administração passaria para seus herdeiros. Daí, sua denominação de Capitanias Hereditárias.

    A opção pelo sistema de Capitanias Hereditárias foi determinada por uma série de fatores: primeiro, Portugal já tinha experiência do sistema, utilizado anteriormente nas suas ilhas do Atlântico com relativo sucesso; segundo, Portugal não tinha condições financeiras para arcar com as despesas na montagem do aparelho administrativo necessário para sustentar a colonização.

    A ligação jurídico-política entre o rei de Portugal e os capitães – donatários – ficou estabelecida em dois documentos básicos:

    Carta de Doação

    Conferia ao donatário a posse hereditária da terra, não podendo ele vendê-la ou doá-la, a não ser para Portugal.

    Carta Foral

    Estabelecia os direitos e deveres dos donatários, relativos à exploração da terra, como, por exemplo, escravizar índios, criar vilas e distribuir sesmarias, pagar 10% dos lucros sobre todos os produtos da terra, assim como o quinto sobre os metais preciosos que fossem encontrados.