Durante o apartheid, que vigorou por mais de 40 anos, imperava na África do Sul uma política oficial de segregação dos cidadãos segundo a cor de sua pele - em que a minoria branca dominou a maioria negra.
Colonizada por holandeses e britânicos, a África do Sul se tornou independente em 1910, mas, desde a chegada dos primeiros europeus, no fim do século XV, surgiram ações de dominação dos nativos negros.
Em 1948, com a vitória do Partido Nacional nas eleições legislativas, a segregação racial se tornou oficial. O governo passou a registrar cidadãos segundo a raça e a proibir os casamentos mistos.
O governo também confiscou propriedades de negros e obrigou milhares de pessoas a se mudar para áreas reservadas por etnia. A cor da pele passou a definir se a pessoa poderia votar, onde iria estudar, morar, trabalhar e a receber tratamento médico, diferenciando lugares e posições de brancos e negros na sociedade.
Em 1960, após uma manifestação que terminou com 69 mortos, o governo decretou estado de emergência e baniu o Congresso Nacional Africano (CNA), o movimento que lutava pela união de todos os africanos e contra o apartheid. Mandela fazia parte do CNA e também havia sido presidente do grupo, coordenando a luta contra o regime de segregação no país.
FONTE
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/12/entenda-o-apartheid-regime-racista-contra-o-qual-mandela-lutou.html