Processando...

Questões comentadas Polícia Militar-SP de Atualidades | 18298

#18298
Banca
VUNESP
Matéria
Atualidades
Concurso
Polícia Militar-SP
Tipo
Múltipla escolha
médio

(1,0) 1 -  O programa nuclear iraniano foi um dos temas abordados por Hillary Clinton em sua recente visita ao Brasil. "Nós debatemos o valor central da não proliferação e o nosso comprometimento comum de fazer com que o Irã não tenha armas nucleares", disse ela. Por outro lado, declarações amplamente divulgadas tornaram evidente a existência de divergências entre os EUA e o Brasil relativas à questão nuclear iraniana. Considere as afirmações: I. Ao contrário do Brasil, os EUA consideram que as negociações falharam, portanto o caminho é aprovar mais sanções para impedir que o Irã enriqueça urânio e possua armas nucleares. II. O governo brasileiro é contra sanções e considera que ainda há espaço para negociar com o presidente Mahmud Ahmadinejad, além de reiterar sua posição contra a proliferação de armas nucleares. III. O Brasil, por não ser signatário de acordos contra a proliferação de armas nucleares, pode manter postura independente e contrária à norte-americana em relação ao programa nuclear iraniano. Está correto o que se afirma em,

Comentários da questão

  • - 25/04/2014 às 06:38

    I - O Irã continuará a enriquecer urânio a 20%, suficiente para produção de isótopos médicos em seus reatores, mesmo após a assinatura do acordo de troca de urânio pouco enriquecido por combustível nuclear. O anúncio deve fortalecer o ceticismo do Ocidente e dar mais argumentos para as potências que insistem em nova rodada de sanções contra o programa nuclear iraniano. O enriquecimento incitou uma campanha dos Estados Unidos por uma quarta rodada de sanções contra o Irã no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas). EUA têm apoio do Reino Unido, França e Rússia, mas ainda enfrenta a resistência da China.

    II - O então Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, disse, à época, que é contra sanções ao Irã e é impossível para o Irã atender à exigência de potências internacionais em provar que seu programa nuclear não tem fins militares. Isto equivale, na opinião do chanceler, a produzir uma prova negativa. 26 Amorim comparou a situação iraniana à do Iraque, que "não provou não ter" armas químicas e armas nucleares e que por isso foi invadido.

    "Voltamos ao problema central do Iraque, que é a prova negativa - querer que um país prove que não fez [algo]. Isto é muito difícil, para não dizer impossível. Acompanhei essa questão no Iraque. (...) Mesmo quando a AIEA já tinha dito que o Iraque não tinha essas armas, continuava-se dizendo que ele não tinha provado que não tinha um programa nuclear. Para provar, morreram 300 mil, 400 mil pessoas (os números são variáveis) e não se encontrou nada. Foi um preço um pouco alto para o mundo e é isso que queremos evitar", disse o ministro.