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O enfermeiro do serviço de emergência clínico-cirúrgico, através de educação, treinamento e experiência especializados, está habilitado para avaliar e identificar os problemas de assistência à saúde do paciente em situações de crise, estabelecendo prioridades. Diante da seguinte situação clínica marque qual a possível inflamação que esse paciente apresenta (BRUNNER & SUDDARTH, 2005). Caso: Paciente chega a unidade de emergência com as seguintes manifestações clínicas – grave dor e sensibilidade abdominal, juntamente com dor nas costas, náuseas e vômitos. Ao exame físico o enfermeiro verificou dor a palpação localizando-se na região epigástrica mediana, tendo sido iniciada após a refeição e consumo de bebida alcoólica; abdome rígido, redução do peristaltismo e hipotensão.
A pancreatite é uma inflamação do pâncreas. O pâncreas é uma glândula grande que se localiza atrás do estômago e junto ao duodeno. O duodeno é a parte alta do intestino delgado. O pâncreas secreta enzimas digestivas para o intestino delgado através de um canal chamado de ducto pancreático. Estas enzimas ajudam na digestão das gorduras, proteínas e carboidratos dos alimentos. O pâncreas também libera os hormônios insulina e glucagon na corrente sanguínea. Estes hormônios ajudam o corpo a utilizar a glicose que ele toma da comida para transformar em energia.
Normalmente as enzimas digestivas não se tornam ativas até que elas atingem o intestino delgado, onde começam a digerir os alimentos. Mas se estas enzimas tornarem-se ativas dentro do pâncreas, elas iniciam a "digestão" do pâncreas por si próprio (auto-digestão).
Algumas pessoas têm mais que um ataque e se recuperam completamente após cada um deles, mas a pancreatite pode ser grave, com risco de vida e muitas complicações. Cerca de 80 000 casos ocorrem nos Estados Unidos a cada ano, cerca de 20% deles são graves. A pancreatite aguda ocorre, em nosso meio (Brasil), mais freqüentemente em mulheres que em homens.
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