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Questões comentadas Polícia Militar-RJ de Geografia do Rio de Janeiro (RJ) | 22347

#22347
Banca
Polícia Militar-RJ
Matéria
Geografia do Rio de Janeiro (RJ)
Concurso
Polícia Militar-RJ
Tipo
Múltipla escolha
médio

(1,0) 1 - 

O estado do Rio de Janeiro apresenta importantes Ecossistemas, entre eles os Manguezais e a Mata-Atlãntica. Nos últimos anos observa-se uma devastação dessas áreas que promovem entre outras coisas a vida vegetal e animal. Podem ser citados como fatores determinantes no processo de devastação da Mata-Atlântica, EXCETO:

Comentários da questão

  • - 27/09/2013 às 14:24

    A floresta era ocupada por grupos indígenas tupis relativamente numerosos, como os tupinambás, que já praticavam a agricultura, mas em perfeito estado de harmonia com a vida vegetal e animal.

    Em contrapartida, a relação do colonizador com a floresta e seus recursos foi, desde o início, predatória. Os colonos não percebiam a importância dos benefícios ambientais que a cobertura florestal nativa trazia, além de serem motivados pela valorização da madeira e do lucro fácil. Esses fatores levaram à supressão de enormes áreas da floresta para a expansão de lavouras e assentamentos urbanos e à adoção de práticas de exploração seletiva e exaustiva de espécies como o pau-brasil — o que aconteceu antes mesmo da exploração do ouro e das pedras preciosas.

    Para se ter uma idéia, o monopólio da exploração do pau-brasil pela Coroa portuguesa só terminou em 1859, quando essa percebeu que o volume contrabandeado era superior ao das vendas oficiais e surgiram os corantes produzidos a partir do alcatrão mineral. Assim, foram mais de três séculos de extração predatória sem que sequer o processamento da madeira para extração do corante tivesse sido desenvolvido na colônia, agregando algum valor ao produto ou gerando postos de trabalho.

    "Terra Brasilis", como ficou conhecida a nova colônia de Portugal, teve a origem de seu nome diretamente ligada à exploração do pau-brasil e, portanto, ao início da destruição da Mata Atlântica. Calcula-se que 70 milhões de árvores foram levadas para a Europa. Atualmente, a espécie vive graças ao trabalho de grupos ambientalistas que fazem seu replantio.