Processando...

Questões comentadas Polícia Civil-SP de Noções de Informática | 28181

#28181
Banca
VUNESP
Matéria
Noções de Informática
Concurso
Polícia Civil-SP
Tipo
Múltipla escolha
médio

(1,0) 1 - 

Observe o URL a seguir.

http://www.vunesp.com.br/PCSP1206/status.html



Assinale a alternativa que identifica corretamente um componente do URL, conforme as normas descritas na RFC 1738.

Comentários da questão

  • Prof_Gomes - 05/12/2013 às 13:30

    Essa questão foi meio estranha, choveu de recursos nela.

    Abaixo vou reproduzir o recurso elaborado pelo professor Edu Benjamin.

    Na URL da questão temos:

    www.vunesp.com.br/PCSP1206/status.html">http://www.vunesp.com.br/PCSP1206/status.html">www.vunesp.com.br/PCSP1206/status.html">http://www.vunesp.com.br/PCSP1206/status.html

    http  Protocolo HyperText Transfer Protocol

    www.vunesp.com.br  máquina, servidor

    /PCSP1206/  Caminho (Path)

    status.html  Recurso

    A questão cita a RFC 1738 (Request For Comments 1738).

    Os RFC são um conjunto de documentos de referência junto da Comunidade Internet e que
    descrevem, especificam, ajudam a aplicação, estandardizam e debatem a maioria das normas,
    padrões, de tecnologias e protocolos ligados à Internet e às redes em geral.

    Na RFC 1738 temos a seguinte afirmativa:

    Alguns esquemas URL (como o FTP, HTTP e regimes de arquivo) contêm nomes que podem
    ser considerados hierárquicos; os componentes da hierarquia são separados por "/".

    Portanto segundo a referida RFC 1738 citado na questão todos os elementos (partes) da URL
    que são separados por “/”(barra) são componentes:

    www.vunesp.com.br/PCSP1206/status.html">http://www.vunesp.com.br/PCSP1206/status.html">www.vunesp.com.br/PCSP1206/status.html">http://www.vunesp.com.br/PCSP1206/status.html

    Muito confusa a questão. O candidato poderia se confundir entra a alternativa (C) Caminho:
    /PCSP1206/status.html (apontada como correta) e a alternativa (E) Protocolo: //www.

    Conforme o artigo “Controle jurisdicional nos concursos públicos” extraído do site:
    (http://jus.com.br/revista/texto/6560/controle-jurisdicional-nos-concursos-publicos), temos
    um tópico que trata do controle jurisdicional nos concursos públicos:

     Questão com mais de uma resposta correta

    Por outro lado, quando a questão comportar mais de uma resposta como correta, deve o
    Judiciário, da mesma forma, aprofundar-se em seu mérito e, se for o caso, reconhecer como
    verdadeiras também aquelas não contempladas pelo gabarito.

    Isto porque, em se tratando de ato administrativo vinculado, a comissão está obrigada a
    emitir a resposta correta/verdadeira, mesmo que haja mais de uma para a questão que
    formulou ao candidato. Em outras palavras, sua vinculação consiste em proferir como
    resposta todas aquelas que forem corretas e verdadeiras.
    Por exemplo: se uma questão indagar qual dos números a seguir é "par", dando como
    alternativas 01, 02, 03, 04 e 05, não resta dúvida que, dentre elas, existem duas corretas.
    Insistindo a comissão em apenas uma delas (02 ou 04) como corretas, mesmo após a
    interposição de recurso administrativo, cabe ao judiciário examinar a alternativa assinalada
    pelo candidato que, injustamente, não foi contemplada pelo gabarito.
    Concluindo o Judiciário pela sua exatidão, compete a este anular toda a questão ou,
    alternativamente, determinar à comissão que se reconheça como verdadeira também a
    alternativa assinalada, porquanto "dizer que é incorreto quando na verdade está certo,
    exprime ilegalidade".

    Ademais, quando o gabarito enuncia como correta apenas uma delas, por questão de lógica,
    todas as outras estão excluídas, ou melhor, a comissão as considera incorretas.
    Questão intrigante, mas com solução, evidencia-se quando houver divergência na questão
    formulada ao candidato.

    Sabe-se que, consoante já salientado, não existe verdade absoluta, principalmente quando se
    está diante das ciências sociais, incluindo-se aí o Direito. As divergências doutrinárias e
    jurisprudenciais são comumente visualizadas nos meios jurídicos.

    Para tal solução, deve-se utilizar da verdade relativa, isto é, verossímil, facilmente encontrada
    por meio do Princípio da Razoabilidade. Quando numa questão houver dissidência, a comissão
    deve aceitar como resposta (correta/verdadeira) todas aquelas que forem razoáveis e
    verossímeis, pois, do contrário, se estaria prejudicando o candidato que optou por uma das
    correntes também aceitáveis.

    Se porventura a comissão não contemplar todas as teses verossímeis/razoáveis e negar,
    posteriormente, o recurso administrativo do candidato prejudicado, tem este a possibilidade
    de invocar a tutela jurisdicional para que, com base no princípio da razoabilidade, o Poder
    Judiciário anule toda a questão ou reconheça como verdadeiras todas as teses, desde que
    razoáveis e verossímeis.

    É evidente que tal tarefa não é fácil, mas o Judiciário não pode curva-se diante de lesão ou
    ameaça de direito. Essa razoabilidade e verossimilhança, naturalmente, demandam análise
    diante de um caso concreto, todavia, não se pode deixar de reconhecê-las quando a tese
    estiver amparada em um número aceitável de adeptos. Por outro lado, quando ela mostrar-se
    totalmente desarrazoada, sem qualquer fundamento nas ciências, deverá ser imediatamente
    descartada.

    Nesse aspecto, a jurisprudência mostra-se, ao revés, mais contundente.