Os sinais vitais são indicadores das funções vitais e podem orientar o diagnóstico inicial e o acompanhamento da evolução do quadro clínico da vítima. São eles:
● Pulso;
● Respiração;
● Pressão arterial;
● Temperatura.
Sua verificação é essencial na avaliação da vítima, devendo ser realizada simultaneamente à história e ao exame físico. São mais significativos quando obtidos em série, possibilitando o acompanhamento de suas variações, e seus valores devem ser analisados.
Mas olha só
A dor já é considerada, em diversos hospitais de todo o mundo, o quinto sinal vital, a ser avaliado durante o período de internação hospitalar, ao lado da frequência respiratória, frequência cardíaca, pressão arterial e temperatura. “Por isso, nos dias atuais, a presença da dor não é tolerada como antigamente. É fundamental que toda equipe esteja atenta a este sinal vital, para que possa adotar uma conduta de alívio adequado, minimizando o sofrimento para o doente. É muito importante a conscientização de que o tratamento adequado da dor é possível, sendo um direito do paciente e um dever dos que prestam assistência, principalmente no ambiente hospitalar”, alerta Dra. Daniela Santos Medeiros da Silva, Coordenadora do Grupo de Dor do Hospital IGESP.
Hoje a dor tornou-se um problema de saúde pública mundial, apresentando incidências de até 40% em algumas populações, nas diferentes faixas etárias.
É o principal sintoma de alerta que leva o paciente a procurar assistência médica e afeta, pelo menos, 30 % dos indivíduos durante algum momento da sua vida e, em 10% a 40% deles, tem duração superior a um dia.