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O investidor de uma opção de compra procura auferir um ganho com uma eventual alta no preço do ativo-objeto. Seu risco é limitado à perda do prêmio pago, caso não seja de seu interesse exercer o direito de opção. Nesse contexto, suponha que uma determinada ação, em certa data, esteja cotada no mercado por R$ 2,50, que a opção de compra dessa ação possa ser adquirida por um prêmio de R$ 0,25 por ação e que a unidade de negociação de mercado (lote-padrão) seja definida como 50.000 ações. Com base nesses dados e supondo, ainda, que o investidor tenha adquirido um lote-padrão de ações, julgue os itens subseqüentes.
Se a ação atingir a cotação de R$ 3,00 no mês seguinte e o prêmio da opção subir para R$ 0,40 a ação, o investidor apurará uma rentabilidade de 75% em seu investimento em opções.
Eu li esse comentário do Professr César Frade:
O mais interessante na questão é que o examinador não diz qual é o preço de exercício da opção. Entretanto, ele informa que a ação está cotada a R$ 2,50 e o prêmio custa R$0,25. Portanto, a única certeza que temos é que o preço de exercício, como ainda não estamos na data do exercício, tem que ser maior que a diferença entre o preço do ativo e o prêmio da opção. Isso será sempre verdade.O preço do ativo reduzido do prêmio da opção de compra é MAIOR que o preço de exercício da opção de compra. Essa regra vale para a opção de compra. Concluímos, portanto, que o preço de exercício da opção de compra em questão é maior do que R$ 2,25. Como, na data de exercício, o ativo subjacente à opção estará com o preço inferior ao menor preço de exercício, o titular não terá interesse em comprar o ativo que está valendo R$ 2,20. Sendo assim, não haverá o exercício da opção de compra e o titular terá como perda máxima o valor pago a título de prêmio. Como o titular pagou R$ 0,25 por ação, comprou um lote-padrão e o lote-padrão tem 50.000 ações, o valor que ele desembolsou foi de R$ 0,25 x 50.000 = R$ 12.500,00. Assim sendo, o máximo prejuízo do lançador será de R$ 12.500,00.
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