Conectivos para Redação: Lista e Tipos
Conectivos para Redação: Lista e Tipos
Os conectivos constituem a espinha dorsal da escrita, exercendo um papel fundamental ao entrelaçar frases, períodos, orações e parágrafos. São essas palavras e expressões que proporcionam a fluidez necessária, garantindo uma sequência lógica e coesa de ideias ao longo de um texto. Ao compreender e utilizar eficientemente esses elementos, os escritores conseguem construir textos mais claros e de fácil compreensão para os leitores.
No decorrer deste artigo, exploraremos minuciosamente os diferentes tipos de conectivos, apresentando exemplos concretos e oferecendo explicações detalhadas sobre o papel que cada um desempenha na estrutura textual. Desvendar esses elementos-chave da linguagem escrita não apenas aprimora a habilidade de composição, mas também contribui para a eficácia da comunicação escrita, permitindo que as ideias fluam de maneira coesa e organizada.
A compreensão aprofundada dos conectivos é um passo essencial para quem busca aprimorar suas habilidades de escrita e construir textos mais impactantes.
Índice
- Conectivos de Prioridade e Relevância
- Conectivos de Continuidade e Tempo
- Conectivos de Comparação, Semelhança ou Conformidade
- Conectivos de Condição ou Hipótese
- Conectivos de Adição e Continuação
- Conectivos de Dúvida
- Conectivos de Certeza ou Ênfase
- Conectivos de Surpresa ou Imprevistos
- Conectivos de Ilustração ou Esclarecimento
- Conectivos de Finalidade, Propósito ou Intenção
- Conectivos de Lugar, Proximidade ou Distância
- Conectivos de Conclusão ou Resumo
- Conectivos de Explicação, Consequência e Causa
- Conectivos de Oposição, Contraste, Restrição, Ressalva
- Conectivos de Alternância
1. Conectivos de Prioridade e Relevância
Exemplo: Primeiramente devemos atentar ao conceito de pluralidade cultural.
Ao adentrarmos no universo dos textos, percebemos a importância de utilizar conectivos de prioridade e relevância para destacar a ordem e a importância das ideias apresentadas. Exemplificando, consideremos a frase: "Primeiramente devemos atentar ao conceito de pluralidade cultural." Essa assertiva introduz o tema de forma destacada, e podemos explorar uma variedade de expressões para reforçar essa ênfase, tais como "Em primeiro lugar," "Antes de mais nada," "Antes de tudo," e assim por diante. Estes conectivos conferem clareza à estrutura do texto, guiando o leitor na sequência de informações, enquanto sublinham a relevância do que está por vir.
Os termos como "Primordialmente," "Acima de tudo," e "Sobretudo" assumem um papel crucial na comunicação escrita, sublinhando a prioridade e a importância atribuídas a determinados conceitos ou argumentos. Ao utilizar expressões como "A priori" e "A posteriori," inserimos um toque de sofisticação, indicando se a prioridade dada é inicial ou resultante de uma análise posterior. Em resumo, o emprego cuidadoso desses conectivos não apenas proporciona uma estrutura textual coesa, mas também realça a clareza e a relevância das informações apresentadas. Dominar esses recursos contribui significativamente para a eficácia da comunicação escrita.
2. Conectivos de Continuidade e Tempo
Em meio à vastidão do discurso escrito, os conectivos de continuidade e tempo desempenham um papel fundamental ao articular eventos sequenciais e garantir a fluidez narrativa. Tomemos como exemplo a frase: "Logo após sair da aula, Bianca teve um encontro com Arthur." Aqui, a conexão temporal entre a saída da aula e o encontro é vital para a compreensão da narrativa.
Ao explorar conectivos como "Então," "Enfim," e "Logo," proporcionamos transições suaves entre os acontecimentos, criando uma sequência lógica. Expressões como "Imediatamente," "Logo depois," e "Logo após" conferem uma precisão temporal, delineando claramente a ordem dos eventos. "A princípio" sugere um início de cronologia, enquanto "No momento em que" introduz uma especificidade temporal crucial.
No âmbito do presente, "Agora" e "Atualmente" traçam conexões temporais diretas, enquanto "Hoje" insere a ação em um contexto diário. Conectivos como "Em seguida," "Afinal," e "Por fim" indicam conclusões ou progressões naturais da narrativa. No entanto, a riqueza desses conectivos também se estende à variedade de expressões que englobam frequência e simultaneidade, como "Frequentemente," "Ao mesmo tempo," e "Simultaneamente."
Dessa forma, ao dominar esses recursos, escritores podem tecer narrativas temporais coesas, mantendo os leitores envolvidos em uma jornada lógica e sequencial. Essa maestria na utilização de conectivos não apenas impulsiona a clareza textual, mas também eleva a qualidade da narrativa a novos patamares.
3. Conectivos de Comparação, Semelhança ou Conformidade
Em uma tessitura complexa de ideias e argumentos, os conectivos de comparação, semelhança ou conformidade atuam como fios condutores que unem pensamentos e estabelecem relações entre diferentes elementos discursivos. Ilustrando essa função, consideremos a frase: "De acordo com as ideias de Darcy Ribeiro, o povo brasileiro é muito diverso."
Ao empregar conectivos como "Igualmente," "Da mesma forma," e "Assim também," os escritores promovem paralelismos, sugerindo equivalência ou similaridade entre as entidades mencionadas. "Do mesmo modo" e "Similarmente" indicam uma correspondência direta, enquanto "Semelhantemente" e "Analogamente" enfatizam as semelhanças.
A expressão "De maneira idêntica" destaca uma uniformidade precisa, e "De conformidade com" e "De acordo com" revelam alinhamento com uma determinada perspectiva. "Segundo," "Conforme," e "Sob o mesmo ponto de vista" apresentam a convergência de opiniões ou informações.
A locução "Tal qual" sugere uma igualdade exata, enquanto "Tanto quanto" e "Como" delineiam paralelos ou comparações proporcionais. A conjunção "Assim como" amplia as possibilidades de comparação, e a expressão "Como se" permite construir cenários hipotéticos.
"Bem como" acrescenta informações adicionais, estendendo a análise para além da comparação direta. Ao internalizar esses conectivos, escritores ganham a habilidade de estabelecer vínculos precisos entre conceitos, fortalecendo assim a coesão argumentativa e a clareza interpretativa em seus textos.
4. Conectivos de Condição ou Hipótese
Na construção intricada da linguagem, os conectivos de condição ou hipótese desempenham o papel crucial de entrelaçar circunstâncias, conjecturas e resultados potenciais. Tomemos como exemplo a frase: "Caso chova essa tarde, não iremos à academia."
O conectivo "Se" inaugura o conjunto, introduzindo a condição inicial para desencadear uma série de implicações. "Caso" amplifica essa relação condicional, sinalizando que a ação subsequente depende diretamente da ocorrência da condição mencionada.
O termo "Eventualmente" acrescenta uma nuance de possibilidade, indicando que a condição pode se materializar em algum ponto. Esses conectivos, ao dotarem a linguagem de flexibilidade e contingência, permitem que os escritores delineiem cenários hipotéticos e explorem diversas facetas de uma narrativa.
Ao internalizar a habilidade de utilizar esses conectivos de forma estratégica, escritores capacitam seus textos a transcenderem a simples exposição de fatos, mergulhando no terreno fértil das conjecturas e das relações causais. Este arsenal linguístico oferece a versatilidade necessária para construir narrativas envolventes e argumentações persuasivas, enriquecendo a expressão escrita com camadas de significado e profundidade.
5. Conectivos de Adição e Continuação
Na tessitura complexa da linguagem, os conectivos de adição e continuação desempenham um papel vital ao costurar a trama de informações e eventos. Exemplificando, consideremos a seguinte afirmação: "Suzana foi professora na Universidade de Minas Gerais no período da Ditadura Militar. Além disso, foi coordenadora do Departamento de Artes vinculado à Secretaria de Cultura do município de Belo Horizonte."
O termo "Além disso" é como um fio condutor que conduz o leitor por um caminho mais profundo da narrativa. Expressões como "Demais," "Ademais" e "Outrossim" enriquecem a construção textual, conferindo nuances e detalhes.
As conjunções "E," "Nem," "Não só," e "Como também" atuam como elos, conectando as diferentes facetas da história de Suzana. Esses conectivos são ferramentas poderosas que conferem fluidez ao texto, permitindo que informações distintas se entrelacem harmoniosamente.
Ao empregar esses conectivos de maneira perspicaz, escritores transcendem a simples enumeração de eventos, conferindo às narrativas uma profundidade que cativa o leitor. Este domínio da linguagem, ao entrelaçar detalhes e adições, promove uma experiência de leitura mais rica e envolvente.
6. Conectivos de Dúvida
Os conectivos de dúvida são como bússolas que orientam o leitor através das incertezas presentes nas entrelinhas do texto. Um exemplo claro é: "É provável que Tomás não venha trabalhar hoje."
Termos como "Talvez," "Provavelmente," "Possivelmente," e "Quiçá" lançam dúvidas ao vento, pintando a narrativa com tons de incerteza. Essas palavras-chave são como pinceladas de ambiguidade, convidando o leitor a explorar diferentes perspectivas.
"Quem sabe" e "É provável" adicionam camadas à incerteza, criando um terreno fértil para especulações e reflexões. A expressão "Não certo" e o uso de "Se é que" são como véus que cobrem parcialmente o futuro, convidando o leitor a decifrar os mistérios escondidos nas entrelinhas.
Ao empregar conectivos de dúvida com maestria, o escritor transforma a incerteza em uma ferramenta narrativa, engajando o leitor em uma busca pela verdade oculta, tornando a experiência de leitura ainda mais intrigante e imprevisível.
7. Conectivos de Certeza ou Ênfase
Os conectivos de certeza funcionam como sólidos alicerces que sustentam afirmações e constroem confiança na narrativa. Um exemplo elucidativo é: "Certamente Cecília esteve envolvida no caso de roubo."
Termos como "Por certo," "Certamente," e "Indubitavelmente" são como tijolos de certeza, solidificando a credibilidade da informação transmitida. "Inquestionavelmente" e "Sem dúvida" reforçam a assertividade da afirmação, eliminando quaisquer resquícios de incerteza.
"Inegavelmente" adiciona um toque de incontestabilidade à narrativa, enquanto "Com certeza" fecha o cerco da convicção, deixando pouca margem para interpretações divergentes.
Ao utilizar conectivos de certeza ou ênfase, o escritor confere à sua narrativa uma aura de autoridade, cativando o leitor e conferindo-lhe a segurança necessária para mergulhar nas águas profundas da trama, sem temer questionamentos sobre a veracidade dos fatos apresentados.
8. Conectivos de Surpresa ou Imprevistos
Os conectivos de surpresa atuam como guias hábeis, conduzindo o leitor por territórios imprevisíveis e instigantes. Um exemplo notório é: "De repente, vimos o dono da empresa nas galerias de arte."
Termos como "Inesperadamente," "De súbito," e "Subitamente" agem como portais que se abrem, surpreendendo o leitor com reviravoltas inesperadas na trama. "De repente" e "Imprevistamente" adicionam uma dose de imprevisibilidade, gerando uma atmosfera de expectativa e curiosidade.
Ao inserir "Surpreendentemente," o escritor sinaliza que algo fora do comum está prestes a acontecer, mantendo o leitor em suspense e criando uma conexão emocional mais profunda com a narrativa.
Utilizando conectivos de surpresa ou imprevistos, o autor instiga a imaginação do leitor, transformando a leitura em uma jornada emocional repleta de descobertas e revelações surpreendentes.
9. Conectivos de Ilustração ou Esclarecimento
Os conectivos de ilustração ou esclarecimento desempenham um papel crucial na clarificação e enriquecimento da comunicação. Ao introduzir exemplos e explicações, eles lançam luz sobre detalhes essenciais, tornando a mensagem mais compreensível.
Considere o seguinte exemplo: "Os estudantes poderão utilizar diversos locais da faculdade durante o evento, ou seja, o anfiteatro, a biblioteca, o refeitório e o pátio."
A expressão "Por exemplo" abre um leque de possibilidades, proporcionando ao leitor uma visão mais ampla das opções disponíveis. "Isto é" atua como uma lente de aumento, focando nos detalhes específicos que merecem destaque. "Ou seja" funciona como uma ponte, conectando a informação geral à especificidade das escolhas disponíveis.
Ao empregar conectivos de ilustração ou esclarecimento, o autor guia o leitor por uma jornada de compreensão, transformando informações complexas em conhecimento acessível e tangível.
10. Conectivos de Finalidade, Propósito ou Intenção
Os conectivos de finalidade, propósito ou intenção desempenham um papel crucial na orientação das ações e na comunicação dos motivos subjacentes. Ao revelar os objetivos por trás das ações, esses conectivos proporcionam clareza e transparência aos propósitos delineados.
Considere o exemplo: "Com o intuito de ganhar mais votos para as eleições, Joaquim divulgou muito seu trabalho."
A expressão "Com o fim de" delimita a meta específica, estabelecendo um caminho claro para a ação. "A fim de" destaca a intenção subjacente, indicando que cada esforço é direcionado a um propósito definido. "Com a finalidade de" amplia o espectro, abrangendo não apenas a ação, mas também seu propósito subjacente.
Ao utilizar conectivos que expressam finalidade, propósito ou intenção, o autor fornece um guia claro, permitindo que o leitor compreenda não apenas o "o quê", mas também o "por quê" por trás das ações delineadas. Essa clareza acrescenta profundidade à narrativa, tornando-a mais envolvente e convincente.
11. Conectivos de Lugar, Proximidade ou Distância
Os conectivos de lugar, proximidade ou distância são como bússolas que orientam o leitor pelo vasto território da narrativa. Ao indicar a localização espacial, esses conectivos proporcionam uma compreensão mais vívida e tangível do ambiente onde os eventos ocorrem.
Considere o exemplo: "Eles viveram muitos anos próximos da Catedral, no centro da cidade."
A expressão "próximos da" destaca a proximidade física em relação à Catedral, situando a narrativa em um contexto específico. "No centro da cidade" fornece uma referência adicional, delineando a área geográfica com mais detalhes.
Ao utilizar conectivos que expressam lugar, proximidade ou distância, o autor cria uma experiência sensorial para o leitor, permitindo que ele visualize e sinta o ambiente descrito. Essa abordagem enriquece a narrativa, conferindo-lhe uma dimensão palpável e imersiva.
12. Conectivos de Conclusão ou Resumo
Os conectivos de conclusão ou resumo desempenham um papel essencial na jornada da narrativa, oferecendo um fechamento coerente e uma síntese ponderada das ideias apresentadas. Essas palavras-chave são como pontos finais que conduzem o leitor a uma compreensão mais clara e abrangente.
Exemplificando: "Em resumo, podemos notar o aumento das taxas alfandegárias durante o período apresentado."
A expressão "em resumo" funciona como uma seta que direciona a atenção do leitor para a essência do que foi discutido anteriormente. "Podemos notar o aumento das taxas alfandegárias" encapsula a conclusão, reforçando a ideia central.
Utilizando conectivos como "em síntese", "portanto" ou "neste sentido", o autor amarra os fios soltos da narrativa, oferecendo ao leitor uma compreensão global. Essas palavras-chave são como encerramentos eloquentes, guiando o leitor até o ponto culminante da história ou argumento. Dessa maneira, os conectivos de conclusão contribuem para uma narrativa coesa e impactante.
13. Conectivos de Explicação, Consequência e Causa
Os conectivos de explicação, consequência e causa são como elos fundamentais que costuram as complexas teias do discurso, proporcionando uma compreensão mais aprofundada e completa dos eventos e fenômenos discutidos. São essenciais para elucidar relações e efeitos, permitindo que o leitor trace conexões claras entre diferentes partes do texto.
Tomemos como exemplo: "O aquecimento global tem afetado diretamente o ser humano e os animais. Como resultado, temos a extinção de muitas espécies."
O uso de "como resultado" destaca a correlação direta entre o aquecimento global e suas consequências. "Temos a extinção de muitas espécies" emerge como uma conclusão inevitável desse processo, estabelecendo uma linha causal clara.
Por meio de expressões como "por isso", "por causa de" e "de tal forma que", o autor delineia as razões subjacentes aos eventos narrados, proporcionando ao leitor um entendimento mais profundo. Essas palavras-chave são como faróis, guiando o leitor através das complexidades do raciocínio e das relações de causa e efeito, promovendo uma experiência de leitura enriquecedora e esclarecedora.
14. Conectivos de Oposição, Contraste, Restrição, Ressalva
Os conectivos de oposição, contraste, restrição e ressalva exercem um papel crucial na tessitura do texto, ao introduzirem nuances que provocam reflexões mais profundas e ampliam a compreensão do leitor sobre os temas abordados. Estas palavras-chave servem como pontes que conduzem o leitor através de paisagens contrastantes e, por vezes, contraditórias.
Vejamos a frase exemplificativa: "Embora o Brasil seja um país diverso, podemos encontrar singularidades em muitas regiões do país."
A expressão "embora" destaca uma divergência entre a diversidade geral do Brasil e as singularidades regionais. Aqui, palavras como "mas", "contudo" e "todavia" lançam luz sobre a coexistência de características distintas, revelando uma riqueza de nuances dentro de um contexto aparentemente homogêneo.
Ao empregar termos como "exceto", "menos" e "ainda que", o autor destaca exceções e restrições, contribuindo para um entendimento mais preciso e detalhado do cenário em discussão. Estas palavras-chave são como pincéis que delineiam as fronteiras entre as ideias, permitindo ao leitor explorar as diversas camadas de significado presentes no texto.
15. Conectivos de Alternância
Os conectivos de alternância são ferramentas linguísticas valiosas que proporcionam ao autor a capacidade de explorar diferentes opções e cenários, enriquecendo a expressividade e a clareza do texto. O emprego dessas palavras-chave, como "ou...ou", "quer...quer" e "ora...ora", cria uma dinâmica que instiga o leitor a considerar diferentes perspectivas e possibilidades.
Na frase exemplificativa, "Ou enfrentamos o problema, ou não poderemos mais trabalhar juntos", o uso de "ou...ou" destaca a necessidade de escolher entre enfrentar o problema ou lidar com as consequências de não o fazer. Esse tipo de conectivo sinaliza bifurcações no caminho narrativo, exigindo que o leitor faça escolhas mentais à medida que avança na leitura.
Agora que dispõe de uma lista abrangente de conectivos e compreende sua aplicação em diferentes contextos, você está preparado para empregá-los de maneira estratégica. Escolher os conectivos adequados é essencial para construir uma estrutura textual coesa, capaz de transmitir suas ideias de forma clara e lógica. Convidamos você a explorar as diversas facetas que os conectivos oferecem, tornando suas composições mais envolventes e persuasivas.