Concurso Fuzileiro Naval
Concurso Fuzileiro Naval
Concurso Fuzileiro Naval: Tire suas dúvidas.
Criado pelo Decreto nº 58.302 de 2 de maio de 1966, publicado no Diário Oficial de 4 de maio de 1966 e no Boletim do Ministério da Marinha nº 19 de 1966, com a denominação inicial de Organização de Apoio do Corpo de Fuzileiros Navais, foi instalado, inicialmente, na Rua do Acre nº 21, 8º e 9° andares, Centro, Rio de Janeiro.
O CPesFN tem o propósito de exercer as atividades inerentes à administração geral do pessoal Fuzileiro Naval, cuidando das questões relacionadas ao preparo técnico e carreira, enquanto na ativa, à sua situação na inatividade, bem como às atividades relacionadas ao controle e gerenciamento de seus dependentes.
Veja um pouco mais sobre Concurso Fuzileiro Naval:
- Quanto é o salário de um fuzileiro naval?
- Quanto tempo fica um fuzileiro naval na Marinha?
- O que é preciso para ser fuzileiro naval?
- Quais são as matérias que caem na prova de fuzileiro naval?
Quanto é o salário de um fuzileiro naval?
A média salarial é de 1.435 reais, no início da carreira. Entretanto, com o tempo de serviço e patente alcançada isso melhora. Dessa maneira, o fuzileiro naval deve buscar a atualização e oportunidades divulgadas internamente, uma vez que existe a possibilidade de galgar patamares melhores
Quanto tempo fica um fuzileiro naval na Marinha?
O curso que prepara Fuzileiros navais (C-FSDFN) é realizado no Centro de Instrução Almirante Milciades Portela Alves, que fica no Rio de Janeiro. Também são montadas turmas de alunos para o centro de Instrução e Adestramento de Brasília.
A Marinha do Brasil promove um curso com duração de 17 semanas, em regime de internato, que exige dedicação exclusiva. Ao longo desse período, os jovens passam por um treinamento intenso e, muitas vezes, cansativo. Eles também são ensinados a tomar decisões com base na honestidade, ética e princípios morais.
As primeiras semanas do curso são classificadas como um período de adaptação. Os alunos contam com muitas aulas teóricas, que tratam sobre doutrina militar e os pilares da carreira. Também precisam realizar treinos físicos que fazem parte do dia a dia de um oficial da marinha.
Após das 17 semanas de treinamento, o recruta faz um juramento a bandeira e se compromete em permanecer no corpo de Fuzileiros Navais por dois anos.
Depois desse concurso, os soldados são encaminhados para atuar nas organizações militares situadas nos estados do RJ, BE, RS, RN, MS, AM, PA, SP e DF. Eles passam por estágio inicial com duração de 12 meses.
O que é preciso para ser fuzileiro naval?
Podem se inscrever no concurso para Fuzileiro Naval apenas homens, com idade entre 18 e 21 anos e altura entre 1,54 e 2 metros. É necessário ter nível fundamental completo, não ter tatuagens visíveis com o uso dos uniformes de serviço ou com desenhos ofensivos e incompatíveis com o perfil militar (exemplo: suástica, pornografia, etc). Além disso, não podem se inscrever jovens com qualquer tipo de deficiência ou contraindicação médica, de acordo com os padrões psicofísicos da Marinha, divulgados simultaneamente com o Edital.
Quais são as matérias que caem na prova de fuzileiro naval?
Português
Gramática – Sistema ortográfico em vigor: emprego das letras, acentuação gráfica, uso de crase; Pontuação; Regência (nominal e verbal); Estrutura da frase; Frase, oração, período; entre outros.
Compreensão e interpretação de texto – Leitura e análise de textos; Informações implícitas e explícitas; os fatores determinantes da textualidade: coesão, coerência, intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade, informatividade e intertextualidade; entre outros.
Formação Militar-Naval - Organização Básica da Marinha
Forças Armadas (FFAA) - Missão constitucional; Hierarquia e disciplina; e Comandante Supremo das Forças Armadas.
Normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas - Disposições preliminares; Destinação e atribuições; Assessoramento ao Comandante Supremo; Organização das Forças Armadas; Direção Superior das Forças Armadas.
Estratégia Nacional de Defesa - Estratégia Nacional de Defesa e Estratégia Nacional de Desenvolvimento; Natureza e âmbito da Estratégia Nacional de Defesa; entre outros.
Legislação Militar-Naval
Estatuto dos Militares – Hierarquia Militar e disciplina; Cargos e Funções militares; Valor e ética militar; Violação das obrigações e deveres militares; Crimes militares; Contravenções ou transgressões disciplinares; entre outros.
Tradições Navais
Tradições da Marinha do Brasil – Semelhanças entre as Marinhas; conhecendo o Navio: Navios e Barcos, o Navio, Características do Navio; entre outros.
Relações Humanas e Liderança
Doutrina de Liderança da Marinha – Chefia e Liderança; Aspectos Fundamentais da Liderança; Estilos de Liderança; Seleção de Estilos de Liderança; Fatores da Liderança; Atributos de um Líder; entre outros.
História Naval
A História da Navegação – Os navios de madeira; O desenvolvimento dos navios portugueses; O desenvolvimento da navegação oceânica; A vida a bordo dos navios veleiros; entre outros.
A Expansão Marítima Europeia e o Descobrimento do Brasil – Fundamentos da organização do Estado português e a expansão ultramarina: Lusitânia; Ordens militares e religiosas; A importância do mar na formação de Portugal; A descoberta do Brasil; entre outros.
Invasões Estrangeiras ao Brasil - Invasões francesas no Rio de Janeiro e no Maranhão; Invasores na foz do Amazonas; A ocupação do Nordeste brasileiro; A insurreição em Pernambuco; entre outros.
Formação da Marinha Imperial Brasileira – A vinda da Família Real; política externa de D. João e a atuação da Marinha; A Revolta Nativista de 1817 e a atuação da Marinha; entre outros.
A Atuação da Marinha nos Conflitos da Regência e do Início do Segundo Reinado – Conflitos internos; Cabanagem; Guerra dos Farrapos; Sabinada; Balaiada; Revolta Praieira; Conflitos externos; Guerra Cisplatina; Guerra contra Oribe e Rosas.
A Atuação da Marinha na Guerra da Tríplice Aliança contra o Governo do Paraguai – O bloqueio do Rio Paraná e a Batalha Naval do Riachuelo; Navios encouraçados e a invasão do Paraguai; O recuo das forças paraguaias; O avanço aliado e a Dezembrada; entre outras.
A Marinha na República – Primeira Guerra Mundial: Antecedentes; O preparo do Brasil; A Divisão Naval em Operações de Guerra; O Período entre Guerras; Segunda Guerra mundial: Antecedentes; entre outros.
O Emprego Permanente do Poder Naval – O Poder Naval na guerra e na paz: Classificação; A percepção do Poder Naval; O emprego permanente do Poder Naval.
Para a consecução do seu propósito, cabem ao CPesFN as seguintes tarefas:
I - Executar a gerência executiva e a coordenação técnica do pessoal Fuzileiro Naval no contexto do Sistema de Planejamento de Pessoal da Marinha (SPP), compreendendo:
a) supervisionar o processo de elaboração, análise e atualização da tabela de lotação (TL);
b) dirigir, controlar e executar as atividades atinentes à carreira, ao recrutamento e à exclusão do Serviço Ativo da Marinha (SAM) dos Oficiais e Praças Fuzileiros Navais, exceto no que couber à Diretoria do Pessoal Militar da Marinha (DPMM);
c) dirigir, executar, controlar e acompanhar os cursos destinados ao pessoal Fuzileiro Naval, exceto no que couber à Diretoria de Ensino da Marinha (DEnsM); e
d) desenvolver as atividades referentes ao planejamento do preparo, da mobilização e da desmobilização do subsistema do pessoal Fuzileiro Naval.
II - Controlar e gerenciar os inativos Fuzileiros Navais e os dependentes dos Fuzileiros Navais;
III - estabelecer intercâmbios com entidades públicas ou privadas, referentes aos assuntos de sua competência; e
IV - Supervisionar as atividades e os serviços administrativos e técnicos executados pelas Organizações Militares (OM) subordinadas.
Em situação de mobilização, conflito, Estado de Defesa, Estado de Sítio, intervenção federal e em regimes especiais, cabem ao CPesFN as tarefas concernentes à mobilização e à desmobilização que lhe forem atribuídas pelas Normas e Diretrizes referentes à Mobilização Marítima e as emanadas pelo Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais.
Bons Estudos,
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