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Simulado Romantismo para o Enem | ENEM

Simulado Romantismo para o Enem

SIMULADO ROMANTISMO PARA O ENEM

INSTRUÇÕES DO SIMULADO

OBJETIVOS
Aprimorar os conhecimentos adquiridos durante os seus estudos, de forma a avaliar a sua aprendizagem, utilizando para isso as metodologias e critérios idênticos aos maiores e melhores do País, através de simulados para , provas e questões de .

PÚBLICO ALVO DO SIMULADO
Alunos/Concursando que almejam sua aprovação no ENEM.

SOBRE AS QUESTÕES DO SIMULADO
Este simulado contém questões da ENEM que foi organizado pela bancas diversas. Estas questões são de Romantismo, contendo os assuntos de Assuntos Diversos que foram extraídas dos anteriores ENEM, portanto este simulado contém os gabaritos oficiais.

ESTATÍSTICA DO SIMULADO
O Simulado Romantismo para o Enem contém um total de 10 questões de com um tempo estimado de 30 minutos para sua realização. Os assuntos abordados são de Romantismo, Assuntos Diversos para que você possa realmente simular como estão seus conhecimento no ENEM.

RANKING DO SIMULADO
Realize este simulado até o seu final e ao conclui-lo você verá as questões que errou e acertou, seus possíveis comentários e ainda poderá ver seu DESEMPENHO perante ao dos seus CONCORRENTES no ENEM. Venha participar deste Ranking e saia na frente de todos. Veja sua nota e sua colocação no RANKING e saiba se esta preparado para conseguir sua aprovação.

CARGO DO SIMULADO
Este simulado contém questões para o cargo de Aluno ENEM. Se você esta estudando para ser aprovado para Aluno ENEM não deixe de realizar este simulado e outros disponíveis no portal.

COMO REALIZAR O SIMULADO ENEM
Para realizar o simulado ENEM você deve realizar seu cadastro grátis e depois escolher as alternativas que julgar correta. No final do simulado ENEM você verá as questões que errou e acertou.

Bons Estudos! Simulado para ENEM é aqui!


#199411
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Romantismo
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(1,0) 1 - 

Romantismo para o Enem + IMAGEM 1

O núcleo temático do soneto citado é típico da segunda geração romântica, porém configura um lirismo que o projeta para além desse momento específico. O fundamento desse lirismo é

  • a) a angústia alimentada pela constatação da irreversibilidade da morte.
  • b) a melancolia que frustra a possibilidade de reação diante da perda.
  • c) o descontrole das emoções provocado pela auto piedade.
  • d) o desejo de morrer como alívio para a desilusão amorosa.
  • e) o gosto pela escuridão como solução para o sofrimento.
#199412
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(1,0) 2 - 

Estas palavras ecoavam docemente pelos atentos ouvidos de Guaraciaba, e lhe ressoavam n’alma como um hino celestial. Ela sentia-se ao mesmo tempo enternecida e ufana por ouvir aquele altivo e indómito guerreiro pronunciar a seus pés palavras do mais submisso e mavioso amor, e respondeu-lhe cheia de emoção: — Itajiba, tuas falas são mais doces para minha alma que os favos da jataí, ou o suco delicioso do abacaxi. Elas fazem-me palpitar o coração como a flor que estremece ao bafejo perfumado das brisas da manhã. Tu me amas, bem o sei, e o amor que te consagro também não é para ti nenhum segredo, embora meus lábios não o tenham revelado. A flor, mesmo nas trevas, se trai pelo seu perfume; a fonte do deserto, escondida entre os rochedos, se revela por seu murmúrio ao caminhante sequioso. Desde os primeiros momentos tu viste meu coração abrir-se para ti, como a flor do manacá aos primeiros raios do sol.

GUIMARÃES, B. O ermitão de Muquém. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 7 out. 2015.

O texto de Bernardo Guimarães é representativo da estética romântica. Entre as marcas textuais que evidenciam a filiação a esse movimento literário está em destaque a

  • a) referência a elementos da natureza local.
  • b) exaltação de Itajiba como nobre guerreiro.
  • c) cumplicidade entre o narrador e a paisagem.
  • d) representação idealizada do cenário descrito.
  • e) expressão da desilusão amorosa de Guaraciaba.
#199413
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(1,0) 3 - 

Quem não se recorda de Aurélia Camargo, que atravessou o firmamento da corte como brilhante meteoro, e apagou-se de repente no meio do deslumbramento que produzira seu fulgor? Tinha ela dezoito anos quando apareceu a primeira vez na sociedade. Não a conheciam; e logo buscaram todos com avidez informações acerca da grande novidade do dia. Dizia-se muita coisa que não repetirei agora, pois a seu tempo saberemos a verdade, sem os comentos malévolos de que usam vesti-la os noveleiros. Aurélia era órfã; tinha em sua companhia uma velha parenta, viúva, D. Firmina Mascarenhas, que sempre a acompanhava na sociedade. Mas essa parenta não passava de mãe de encomenda, para condescender com os escrúpulos da sociedade brasileira, que naquele tempo não tinha admitido ainda certa emancipação feminina. Guardando com a viúva as deferências devidas à idade, a moça não declinava um instante do firme propósito de governar sua casa e dirigir suas ações como entendesse. Constava também que Aurélia tinha um tutor; mas essa entidade era desconhecida, a julgar pelo caráter da pupila, não devia exercer maior influência em sua vontade, do que a velha parenta.

ALENCAR, J. Senhora. São Paulo: Ática, 2006.

O romance Senhora, de José de Alencar, foi publicado em 1875. No fragmento transcrito, a presença de D. Firmina Mascarenhas como "parenta" de Aurélia Camargo assimila práticas e convenções sociais inseridas no contexto do Romantismo, pois

  • a) o trabalho ficcional do narrador desvaloriza a mulher ao retratar a condição feminina na sociedade brasileira da época.
  • b) o trabalho ficcional do narrador mascara os hábitos sociais no enredo de seu romance.
  • c) as características da sociedade em que Aurélia vivia são remodeladas na imaginação do narrador romântico.
  • d) o narrador evidencia o cerceamento sexista à autoridade da mulher, financeiramente independente.
  • e) o narrador incorporou em sua ficção hábitos muito avançados para a sociedade daquele período histórico.
#199414
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(1,0) 4 - 

Soneto
Oh! Páginas da vida que eu amava, Rompei-vos! nunca mais! tão desgraçado!... Ardei, lembranças doces do passado! Quero rir-me de tudo que eu amava!
E que doido que eu fui! como eu pensava Em mãe, amor de irmã! em sossegado Adormecer na vida acalentado Pelos lábios que eu tímido beijava!
Embora — é meu destino. Em treva densa Dentro do peito a existência finda Pressinto a morte na fatal doença!
A mim a solidão da noite infinda! Possa dormir o trovador sem crença. Perdoa minha mãe — eu te amo ainda!
AZEVEDO, A. Lira dos vinte anos. São Paulo: Martins Fontes, 1996
A produção de Álvares de Azevedo situa-se na década de 1850, período conhecido na literatura brasileira como Ultrarromantismo. Nesse poema, a força expressiva da exacerbação romântica identifica-se com o(a)

  • a) amor materno, que surge como possibilidade de salvação para o eu lírico.
  • b) saudosismo da infância, indicado pela menção às figuras da mãe e da irmã.
  • c) construção de versos irônicos e sarcásticos, apenas com aparência melancólica.
  • d) presença do tédio sentido pelo eu lírico, indicado pelo seu desejo de dormir.
  • e) fixação do eu lírico pela ideia da morte, o que o leva a sentir um tormento constante.
#199415
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(1,0) 5 - 

O laço de fita

Não sabes, criança? 'Stou louco de amores...

Prendi meus afetos, formosa Pepita.

Mas onde? No templo, no espaço, nas névoas?!

Não rias, prendi-me

Num laço de fita.

Na selva sombria de tuas madeixas,

Nos negros cabelos de moça bonita,

Fingindo a serpente qu'enlaça a folhagem,

Formoso enroscava-se

O laço de fita.

[...]

Pois bem! Quando um dia na sombra do vale

Abrirem-me a cova... formosa Pepita!

Ao menos arranca meus louros da fronte,

E dá-me por c'roa...

Teu laço de fita.

ALVES, C. Espumas flutuantes. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 8 ago. 2015 (fragmento).

Exemplo da lírica de temática amorosa de Castro Alves, o poema constrói imagens caras ao Romantismo. Nesse fragmento, o lirismo romântico se expressa na

  • a) representação infantilizada da figura feminina.
  • b) criatividade inspirada em elementos da natureza.
  • c) opção pela morte como solução para as frustrações.
  • d) ansiedade com as atitudes de indiferença da mulher.
  • e) fixação por signos de fusão simbólica com o ser amado.
#199416
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(1,0) 6 - 

Seixas era homem honesto; mas ao atrito da secretaria e ao calor das salas, sua honestidade havia tomado essa têmpera flexível da cera que se molda às fantasias da vaidade e aos reclamos da ambição.

Era incapaz de apropriar-se do alheio, ou de praticar um abuso de confiança; mas professava a moral fácil e cômoda, tão cultivada atualmente em nossa sociedade.

Segundo essa doutrina, tudo é permitido em matéria de amor; e o interesse próprio tem plena liberdade, desde que se transija com a lei e evite o escândalo.

ALENCAR, J. Senhora. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 7 out. 2015.

A literatura romântica reproduziu valores sociais em sintonia com seu contexto de mudanças. No fragmento de Senhora, as concepções românticas do narrador repercutem a

  • a) resistência à relativização dos parâmetros éticos.
  • b) idealização de personagens pela nobreza de atitudes.
  • c) crítica aos modelos de austeridade dos espaços coletivos.
  • d) defesa da importância da família na formação moral do indivíduo.
  • e) representação do amor como fator de aperfeiçoamento do espírito.
#199417
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(1,0) 7 - 

Leito de folhas verdes

Brilha a lua no céu, brilham estrelas,

Correm perfumes no correr da brisa,

A cujo influxo mágico respira-se

Um quebranto de amor, melhor que a vida!

A flor que desabrocha ao romper d’alva

Um só giro do sol, não mais, vegeta:

Eu sou aquela flor que espero ainda

Doce raio do sol que me dê vida.

DIAS, G. Antologia poética. Rio de Janeiro: Agir, 1979 (fragmento).

Na perspectiva do Romantismo, a representação feminina espelha concepções expressas no poema pela

  • a) reprodução de estereótipos sociais e de gênero.
  • b) presença de traços marcadores de nacionalidade.
  • c) sublimação do desejo por meio da espiritualização.
  • d) correlação feita entre estados emocionais e natureza.
  • e) mudança de paradigmas relacionados à sensibilidade.
#199418
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(1,0) 8 - 

Romantismo para o Enem + IMAGEM 2

MEIRELLES, V. Moema. Óleo sobre tela, 129 cm x 190 cm. Masp, São Paulo, 1866.
Disponível em: www.masp.art.br. Acesso em: 13 ago. 2012 (adaptado).
Nessa obra, que retrata uma cena de Caramuru, célebre poema épico brasileiro, a filiação à estética romântica manifesta-se na

  • a) exaltação do retrato fiel da beleza feminina.
  • b) tematização da fragilidade humana diante da morte.
  • c) ressignificação de obras do cânone literário nacional.
  • d) representação dramática e idealizada do corpo da índia.
  • e) oposição entre a condição humana e a natureza primitiva.
#199419
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(1,0) 9 - 

Romantismo para o Enem + IMAGEM 3

Disponível em: www.masp.art.br. Acesso em: 13 ago. 2012 (adaptado).

Nessa obra, que retrata uma cena de Caramuru, célebre poema épico brasileiro, a filiação à estética romântica manifesta-se na

  • a) exaltação do retrato fiel da beleza feminina.
  • b) tematização da fragilidade humana diante da morte.
  • c) ressignificação de obras do cânone literário nacional.
  • d) representação dramática e idealizada do corpo da índia.
  • e) oposição entre a condição humana e a natureza primitiva.
#199420
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(1,0) 10 - 

Do amor à pátria

São doces os caminhos que levam de volta à pátria. Não à pátria amada de verdes mares bravios, a mirar em berço esplêndido o esplendor do Cruzeiro do Sul; mas a uma outra mais íntima, pacífica e habitual — uma cuja terra se comeu em criança, uma onde se foi menino ansioso por crescer, uma onde se cresceu em sofrimentos e esperanças plantando canções, amores e filhos ao sabor das estações.

MORAES, V. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1987.

O nacionalismo constitui tema recorrente na literatura romântica e na modernista. No trecho, a representação da pátria ganha contornos peculiares porque

  • a) o amor àquilo que a pátria oferece é grandioso e eloquente.
  • b) os elementos valorizados são intimistas e de dimensão subjetiva.
  • c) o olhar sobre a pátria é ingênuo e comprometido pela inércia.
  • d) o patriotismo literário tradicional é subvertido e motivo de ironia.
  • e) a natureza é determinante na percepção do valor da pátria.