Prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias - ENEM 1 - Questões e Simulados | ENEM
📚 Simulado ENEM | INEP | cód.1183
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🧪 Este Simulado ENEM foi elaborado da seguinte forma:
- 📌 Categoria: Enem
- 🏛️ Instituição: ENEM
- 👔 Cargo: . Cargos Diversos
- 📚 Matéria: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (ENEM)
- 🧩 Assuntos do Simulado:
- 🏢 Banca Organizadora: INEP
- ❓ Quantidade de Questões: 10
- ⏱️ Tempo do Simulado: 30 minutos
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- #18801
- Banca
- INEP
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- Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (ENEM)
- Concurso
- ENEM
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- Múltipla escolha
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- 2
(1,0) 1 -
Gerente – Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo?  
Cliente – Estou interessado em financiamento para compra  de veículo.  
Gerente – Nós dispomos de várias modalidades de crédito.  O senhor é nosso cliente?  
Cliente – Sou Júlio César Fontoura, também sou  funcionário do banco.  
Gerente  – Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cê tá  em Brasília? Pensei  que você inda tivesse na agência de  Uberlândia! Passa aqui pra gente  conversar com calma.   
BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna.   São Paulo: Parábola, 2004 (adaptado). 
Na  representação escrita da conversa telefônica entre a  gerente do banco e  o cliente, observa-se que a maneira de  falar da gerente foi alterada  de repente devido
- a) à adequação de sua fala à conversa com um amigo, caracterizada pela informalidade.
- b) à iniciativa do cliente em se apresentar como funcionário do banco.
- c) ao fato de ambos terem nascido em Uberlândia (Minas Gerais).
- d) à intimidade forçada pelo cliente ao fornecer seu nome completo.
- e) ao seu interesse profissional em financiar o veículo de Júlio.
- #18802
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- 1
(1,0) 2 -
Cárcere das almas   
Ah! Toda a alma num cárcere anda presa, 
Soluçando nas trevas, entre as grades  
Do calabouço olhando imensidades,  
Mares, estrelas, tardes, natureza.  
Tudo se veste de uma igual grandeza  
Quando a alma entre grilhões as liberdades  
Sonha e, sonhando, as imortalidades  
Rasga no etéreo o Espaço da Pureza.   
Ó almas presas, mudas e fechadas  
Nas prisões colossais e abandonadas,  
Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!  
Nesses silêncios solitários, graves,  
que chaveiro do Céu possui as chaves  
para abrir-vos as portas do Mistério?!
CRUZ E SOUSA, J. Poesia completa. Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura /  Fundação Banco do Brasil, 1993. 
Os  elementos formais e temáticos relacionados ao  contexto cultural do  Simbolismo encontrados no poema  Cárcere das almas, de Cruz e Sousa, são
- a) a opção pela abordagem, em linguagem simples e direta, de temas filosóficos.
- b) a prevalência do lirismo amoroso e intimista em relação à temática nacionalista.
- c) o refinamento estético da forma poética e o tratamento metafísico de temas universais.
- d) a evidente preocupação do eu lírico com a realidade social expressa em imagens poéticas inovadoras.
- e) a liberdade formal da estrutura poética que dispensa a rima e a métrica tradicionais em favor de temas do cotidiano.
- #18803
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(1,0) 3 -
Gênero dramático é aquele em que o artista usa  como intermediária  entre si e o público a representação. A  palavra vem do grego  drao (fazer) e quer dizer ação. A  peça teatral é, pois, uma composição  literária destinada à  apresentação por atores em um palco, atuando e   dialogando entre si. O texto dramático é complementado  pela atuação dos  atores no espetáculo teatral e possui  uma estrutura específica,  caracterizada: 1) pela presença  de personagens que devem estar ligados  com lógica uns  aos outros e à ação; 2) pela ação dramática (trama,   enredo), que é o conjunto de atos dramáticos, maneiras de  ser e de agir  das personagens encadeadas à unidade do  efeito e segundo uma ordem  composta de exposição,  conflito, complicação, clímax e desfecho; 3)  pela situação  ou ambiente, que é o conjunto de circunstâncias físicas,   sociais, espirituais em que se situa a ação; 4) pelo tema,  ou seja, a  ideia que o autor (dramaturgo) deseja expor, ou  sua interpretação real  por meio da representação. 
COUTINHO, A. Notas de teoria literária. Rio de Janeiro:   Civilização Brasileira, 1973 (adaptado)
Considerando o texto e analisando os elementos que  constituem um espetáculo teatral, conclui-se que
- a) a criação do espetáculo teatral apresenta-se como um fenômeno de ordem individual, pois não é possível sua concepção de forma coletiva.
- b) o cenário onde se desenrola a ação cênica é concebido e construído pelo cenógrafo de modo autônomo e independente do tema da peça e do trabalho interpretativo dos atores.
- c) o texto cênico pode originar-se dos mais variados gêneros textuais, como contos, lendas, romances, poesias, crônicas, notícias, imagens e fragmentos textuais, entre outros.
- d) o corpo do ator na cena tem pouca importância na comunicação teatral, visto que o mais importante é a expressão verbal, base da comunicação cênica em toda a trajetória do teatro até os dias atuais.
- e) a iluminação e o som de um espetáculo cênico independem do processo de produção/recepção do espetáculo teatral, já que se trata de linguagens artísticas diferentes, agregadas posteriormente à cena teatral.
- #18804
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(1,0) 4 -
aúde, no modelo atual de qualidade de vida, é o resultado das condições de alimentação, habitação, educação, renda, trabalho, transporte, lazer, serviços médicos e acesso à atividade física regular. Quanto ao acesso à atividade física, um dos elementos essenciais é a aptidão física, entendida como a capacidade de a pessoa utilizar seu corpo — incluindo músculos, esqueleto, coração, enfim, todas as partes —, de forma eficiente em suas atividades cotidianas; logo, quando se avalia a saúde de uma pessoa, a aptidão física deve ser levada em conta. A partir desse contexto, considera-se que uma pessoa tem boa aptidão física quando
- a) apresenta uma postura regular.
- b) pode se exercitar por períodos curtos de tempo.
- c) pode desenvolver as atividades físicas do dia-a-dia, independentemente de sua idade.
- d) pode executar suas atividades do dia a dia com vigor, atenção e uma fadiga de moderada a intensa.
- e) pode exercer atividades físicas no final do dia, mas suas reservas de energia são insuficientes para atividades intelectuais.
- #18805
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(1,0) 5 -
Diferentemente do texto escrito, que em geral  compele os leitores a  lerem numa onda linear – da  esquerda para a direita e de cima para  baixo, na página  impressa – hipertextos encorajam os leitores a  moverem- se de um bloco de texto a outro, rapidamente e não   sequencialmente. Considerando que o hipertexto oferece  uma  multiplicidade de caminhos a seguir, podendo ainda o  leitor incorporar  seus caminhos e suas decisões como  novos caminhos, inserindo  informações novas, o leitor- navegador passa a ter um papel mais ativo e  uma  oportunidade diferente da de um leitor de texto impresso.   Dificilmente dois leitores de hipertextos farão os mesmos  caminhos e  tomarão as mesmas decisões. 
MARCUSCHI, L. A. Cognição, linguagem e práticas interacionais.   Rio: Lucerna, 2007. 
No  que diz respeito à relação entre o hipertexto e o  conhecimento por ele  produzido, o texto apresentado deixa  claro que o hipertexto muda a  noção tradicional de autoria,  porque
- a) é o leitor que constrói a versão final do texto.
- b) o autor detém o controle absoluto do que escreve.
- c) aclara os limites entre o leitor e o autor.
- d) propicia um evento textual-interativo em que apenas o autor é ativo.
- e) só o autor conhece o que eletronicamente se dispõe para o leitor.
- #18806
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(1,0) 6 -
A partir da metade do século XX, ocorreu um  conjunto de  transformações econômicas e sociais cuja  dimensão é difícil de ser  mensurada: a chamada explosão  da informação. Embora essa expressão  tenha surgido no  contexto da informação científica e tecnológica, seu   significado, hoje, em um contexto mais geral, atinge  proporções  gigantescas.    
Por estabelecerem novas formas de pensamento  e  mesmo de lógica, a informática e a Internet vêm gerando  impactos  sociais e culturais importantes. A disseminação  do microcomputador e a  expansão da Internet vêm  acelerando o processo de globalização tanto no  sentido do  mercado quanto no sentido das trocas simbólicas possíveis   entre sociedades e culturas diferentes, o que tem  provocado e acelerado  o fenômeno de hibridização  amplamente caracterizado como próprio da  pós- modernidade. 
FERNANDES, M. F.; PARÁ, T. A contribuição das  novas tecnologias da informação na  geração de conhecimento. Disponível  em: http://www.coep.ufrj.br.   Acesso em: 11 ago. 2009 (adaptado). 
Considerando-se  o novo contexto social e econômico  aludido no texto apresentado, as  novas tecnologias de  informação e comunicação
- a) desempenham importante papel, porque sem elas não seria possível registrar os acontecimentos históricos.
- b) facilitam os processos educacionais para ensino de tecnologia, mas não exercem influência nas ciências humanas.
- c) limitam-se a dar suporte aos meios de comunicação, facilitando sobretudo os trabalhos jornalísticos.
- d) contribuem para o desenvolvimento social, pois permitem o registro e a disseminação do conhecimento de forma mais democrática e interativa.
- e) estão em estágio experimental, particularmente na educação, área em que ainda não demonstraram potencial produtivo.
- #18807
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(1,0) 7 -
Teatro do Oprimido é um método teatral que  sistematiza exercícios,  jogos e técnicas teatrais elaboradas  pelo teatrólogo brasileiro Augusto  Boal, recentemente  falecido, que visa à desmecanização física e  intelectual de  seus praticantes. Partindo do princípio de que a  linguagem  teatral não deve ser diferenciada da que é usada   cotidianamente pelo cidadão comum (oprimido), ele propõe  condições  práticas para que o oprimido se aproprie dos  meios do fazer teatral e,  assim, amplie suas possibilidades  de expressão. Nesse sentido, todos  podem desenvolver  essa linguagem e, consequentemente, fazer teatro.  Trata- se de um teatro em que o espectador é convidado a  substituir o  protagonista e mudar a condução ou mesmo o  fim da história, conforme o  olhar interpretativo e  contextualizado do receptor. 
Companhia Teatro do Oprimido. Disponível em: www.ctorio.org.br.  Acesso em: 1 jul. 2009 (adaptado). 
Considerando-se as características do Teatro do Oprimido  apresentadas, conclui-se que
- a) esse modelo teatral é um método tradicional de fazer teatro que usa, nas suas ações cênicas, a linguagem rebuscada e hermética falada normalmente pelo cidadão comum.
- b) a forma de recepção desse modelo teatral se destaca pela separação entre atores e público, na qual os atores representam seus personagens e a plateia assiste passivamente ao espetáculo.
- c) sua linguagem teatral pode ser democratizada e apropriada pelo cidadão comum, no sentido de proporcionar-lhe autonomia crítica para compreensão e interpretação do mundo em que vive.
- d) o convite ao espectador para substituir o protagonista e mudar o fim da história evidencia que a proposta de Boal se aproxima das regras do teatro tradicional para a preparação de atores.
- e) a metodologia teatral do Teatro do Oprimido segue a concepção do teatro clássico aristotélico, que visa à desautomação física e intelectual de seus praticantes.
- #18808
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(1,0) 8 -
No decênio de 1870, Franklin Távora defendeu a  tese de que no  Brasil havia duas literaturas independentes  dentro da mesma língua: uma  do Norte e outra do Sul,  regiões segundo ele muito diferentes por  formação  histórica, composição étnica, costumes, modismos  linguísticos  etc. Por isso, deu aos romances regionais que  publicou o título geral  de Literatura do Norte. Em nossos  dias, um escritor gaúcho, Viana Moog,  procurou mostrar  com bastante engenho que no Brasil há, em verdade,   literaturas setoriais diversas, refletindo as características  locais. 
CANDIDO, A. A nova narrativa. A educação pela noite e   outros ensaios. São Paulo: Ática, 2003. 
Com  relação à valorização, no romance regionalista  brasileiro, do homem e  da paisagem de determinadas  regiões nacionais, sabe-se que
- a) o romance do Sul do Brasil se caracteriza pela temática essencialmente urbana, colocando em relevo a formação do homem por meio da mescla de características locais e dos aspectos culturais trazidos de fora pela imigração europeia.
- b) José de Alencar, representante, sobretudo, do romance urbano, retrata a temática da urbanização das cidades brasileiras e das relações conflituosas entre as raças.
- c) o romance do Nordeste caracteriza-se pelo acentuado realismo no uso do vocabulário, pelo temário local, expressando a vida do homem em face da natureza agreste, e assume frequentemente o ponto de vista dos menos favorecidos.
- d) a literatura urbana brasileira, da qual um dos expoentes é Machado de Assis, põe em relevo a formação do homem brasileiro, o sincretismo religioso, as raízes africanas e indígenas que caracterizam o nosso povo.
- e) Érico Veríssimo, Rachel de Queiroz, Simões Lopes Neto e Jorge Amado são romancistas das décadas de 30 e 40 do século XX, cuja obra retrata a problemática do homem urbano em confronto com a modernização do país promovida pelo Estado Novo.
- #18809
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(1,0) 9 -
Se os tubarões fossem homens 
 Se os tubarões fossem homens,  eles seriam mais  gentis com os peixes pequenos?    Certamente, se os  tubarões fossem homens,  fariam construir resistentes gaiolas no mar  para os peixes  pequenos, com todo o tipo de alimento, tanto animal como   vegetal. Cuidariam para que as gaiolas tivessem sempre  água fresca e  adotariam todas as providências sanitárias.     
Naturalmente haveria  também escolas nas  gaiolas. Nas aulas, os peixinhos aprenderiam como  nadar  para a goela dos tubarões. Eles aprenderiam, por exemplo,  a usar  a geografia para localizar os grandes tubarões  deitados  preguiçosamente por aí. A aula principal seria,  naturalmente, a  formação moral dos peixinhos. A eles seria  ensinado que o ato mais  grandioso e mais sublime é o  sacrifício alegre de um peixinho e que  todos deveriam  acreditar nos tubarões, sobretudo quando estes dissessem   que cuidavam de sua felicidade futura. Os peixinhos  saberiam que este  futuro só estaria garantido se  aprendessem a obediência.    
Cada  peixinho que na guerra matasse alguns  peixinhos inimigos seria  condecorado com uma pequena  Ordem das Algas e receberia o título de  herói. 
BRECHT, B. Histórias do Sr. Keuner. São Paulo: Ed. 34, 2006 (adaptado). 
Como  produção humana, a literatura veicula valores que  nem sempre estão  representados diretamente no texto,  mas são transfigurados pela  linguagem literária e podem  até entrar em contradição com as convenções  sociais e  revelar o quanto a sociedade perverteu os valores  humanos  que ela própria criou. É o que ocorre na narrativa  do dramaturgo alemão  Bertolt Brecht mostrada. Por meio  da hipótese apresentada, o autor
- a) demonstra o quanto a literatura pode ser alienadora ao retratar, de modo positivo, as relações de opressão existentes na sociedade.
- b) revela a ação predatória do homem no mar, questionando a utilização dos recursos naturais pelo homem ocidental.
- c) defende que a força colonizadora e civilizatória do homem ocidental valorizou a organização das sociedades africanas e asiáticas, elevando-as ao modo de organização cultural e social da sociedade moderna.
- d) questiona o modo de organização das sociedades ocidentais capitalistas, que se desenvolveram fundamentadas nas relações de opressão em que os mais fortes exploram os mais fracos.
- e) evidencia a dinâmica social do trabalho coletivo em que os mais fortes colaboram com os mais fracos, de modo a guiá-los na realização de tarefas.
- #18810
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(1,0) 10 -
Serafim da Silva Neto defendia a tese da unidade  da língua  portuguesa no Brasil, entrevendo que no Brasil  as delimitações  dialetais espaciais não eram tão marcadas  como as isoglossas1  da  România Antiga. Mas Paul  Teyssier, na sua  História da Língua  Portuguesa,  reconhece que na diversidade socioletal essa pretensa   unidade se desfaz. Diz Teyssier:    
“A realidade, porém, é que as  divisões ‘dialetais’  no Brasil são menos geográficas que  socioculturais. As  diferenças na maneira de falar são maiores, num   determinado lugar, entre um homem culto e o vizinho  analfabeto que  entre dois brasileiros do mesmo nível  cultural originários de duas  regiões distantes uma da  outra.” 
SILVA, R. V. M. O português  brasileiro e o português europeu   contemporâneo: alguns aspectos da  diferença. Disponível em:   www.uniroma.it. Acesso em: 23 jun. 2008. 
1 isoglossa – linha imaginária que, em um mapa, une os  pontos de ocorrência de traços e fenômenos linguísticos  idênticos. 
FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa.  Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. 
De  acordo com as informações presentes no texto, os  pontos de vista de  Serafim da Silva Neto e de Paul  Teyssier convergem em relação
- a) à influência dos aspectos socioculturais nas diferenças dos falares entre indivíduos, pois ambos consideram que pessoas de mesmo nível sociocultural falam de forma semelhante.
- b) à delimitação dialetal no Brasil assemelhar-se ao que ocorria na România Antiga, pois ambos consideram a variação linguística no Brasil como decorrente de aspectos geográficos.
- c) à variação sociocultural entre brasileiros de diferentes regiões, pois ambos consideram o fator sociocultural de bastante peso na constituição das variedades linguísticas no Brasil.
- d) à diversidade da língua portuguesa na România Antiga, que até hoje continua a existir, manifestando- se nas variantes linguísticas do português atual no Brasil.
- e) à existência de delimitações dialetais geográficas pouco marcadas no Brasil, embora cada um enfatize aspectos diferentes da questão.
 
                  